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Israel/Faixa de Gaza

AI pede a Israel para por fim à ocupação da Faixa de Gaza e da Cisjordânia

A Amnistia Internacional pede ao Estado de Israel para pôr termo à ocupação “brutal da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, que mantém desde 1967”. O posicionamento da AI coincide com o início das audiências públicas no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, para examinar as consequências jurídicas da ocupação prolongada.

Wadi Gaza, Faixa de Gaza, 28 de Novembro de 2023.
Wadi Gaza, Faixa de Gaza, 28 de Novembro de 2023. AFP - MAHMUD HAMS
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A Amnistia Internacional fala em “ocupação brutal da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental” ocupação que Israel mantém desde 1967”.

O posicionamento da organização coincide com o início das audiências públicas no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, para examinar as consequências jurídicas da ocupação israelita prolongada da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.

As audiências começaram esta segunda-feira, 19 de Fevereiro, com três horas de testemunhos de responsáveis palestinianos a acusarem Israel de dirigir um sistema de “colonialismo e apartheid.

As audiências públicas, que decorrem até 26 de Fevereiro, resultam de uma resolução da Assembleia Geral da ONU, em Dezembro de 2022, que solicita o parecer consultivo ao Tribunal Internacional de Justiça, sobre a legalidade das políticas e práticas do Estado de Israel nos Territórios Palestinianos Ocupados e as consequências da conduta de Israel para outros Estados e para a ONU.

De acordo com o comunicado da Amnistia Internacional, mais de 50 Estados, da União Africana, da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica devem participar neste processo.

Em declarações à AFP, Vusimuzi Madonsela, embaixador sul-africano nos Países Baixos, declarou que as políticas e praticas discriminatórias e sub-humanas do regime israelita se assemelham ao apartheid. O embaixador Vusimuzi Madonsela afirmou que “o apartheid de Israel tem de acabar”, acrescentando que a África do Sul tem a “obrigação particular” de denunciar o apartheid e certificar-se que esta prática acabe.

Israel, que não participa nas audiências, pediu ao Tribunal Internacional de Justiça para rejeitar este parecer

De referir, que estas audiências são independentes do processo que a África do Sul apresentou junto do tribunal Penal Internacional, onde acusa Israel de cometer actos de genocídio em Gaza.

A Amnistia relembra ainda que, durante seis décadas, tem documentado como as forças israelitas cometeram graves violações dos direitos humanos nos Territórios Palestinianos Ocupados (TPO) com impunidade. 

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