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Médio Oriente

Israel estende operação militar a Rafah, no sul da Faixa de Gaza

Israel vai estender a sua operação militar para Rafah, na fronteira com o Egipto, onde se encontra mais de um milhão de palestinianos deslocados. “A Brigada Khan Yunis do Hamas está desfeita, vamos completar a nossa operação e seguir para Rafah”, anunciou o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallan, na rede social X.

Israel estende a sua operação militar a Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Israel estende a sua operação militar a Rafah, no sul da Faixa de Gaza. © AFP
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O ministro da Defesa israelita anunciou que o exército desmantelou a brigada do Hamas em Khan Yunis e que vai estender as operações para Rafah, junto à fronteira com o Egipto. 

Passados quatro meses de guerra, a Faixa de Gaza foi em grande parte destruída e deixou de ter condições para que as pessoas vivam em condições dignas, denuncia a ONU. No sul de Gaza, em Rafah, há mais de 1,3 milhões de habitantes refugiados, com fome e epidemias, descrevem as Nações Unidas.

Esta noite, foram descritos ataques israelitas perto do hospital Nasser em Khan Yunis, uma grande cidade no sul do território onde, segundo Israel, se encontram escondidos os líderes locais do Hamas.

EUA autorizam sanções contra colonos que promovam violência na Cisjordânia

O Presidente norte-americano assinou esta quinta-feira, 1 de Fevereiro, um decreto presidencial sem precedentes para sancionar os colonos judeus responsáveis ​​por actos de violência na Cisjordânia. 

Joe Biden assinou um decreto presidencial para sancionar colonos judeus responsáveis ​​por actos de violência na Cisjordânia. O Presidente norte-americano emitiu uma ordem para punir quatro colonos judeus que atacaram palestinianos na Cisjordânia ocupada. As sanções passam pelo congelamento de bens ou pela proibição de entrar nos Estados Unidos. 

Blinken esperado no Médio Oriente nos próximos dias para discutir trégua

O secretário de Estado norte-americano é esperado “nos próximos dias” no Médio Oriente. O líder do movimento islâmico palestiniano do Hamas, Ismaïl Haniyeh, está no Egipto para encontrar uma nova trégua na Faixa de Gaza, onde os combates e os ataques israelitas continuam, apesar da situação humanitária ser cada vez mais crítica.

O líder do Hamas, Ismaïl Haniyeh, está n o Egipto para discutir uma proposta de trégua em “três fases”: a primeira diz respeito a uma trégua de seis semanas durante a qual Israel terá de libertar entre 200 a 300 prisioneiros palestinianos em troca de 35 a 40 reféns detidos em Gaza, e a entrada de 200 a 300 camiões de ajuda humanitária no território palestiniano todos os dias.

O Hamas exige um cessar-fogo total como requisito para qualquer acordo, enquanto o governo israelita fala numa pausa dos combates, mas não no fim da  sua operação em Gaza. “Estamos a trabalhar para obter outro acordo para a libertação dos nossos reféns, mas não a qualquer preço”, declarou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na noite de 30 de Janeiro, sob pressão tanto das famílias dos reféns, quanto dos membros. do seu governo hostil a um acordo que consideram ser demasiado generoso para os palestinianos.

À margem da mediação liderada pelos Estados Unidos, Qatar e Egipto, o Presidente colombiano Gustavo Petro, que apoia a causa palestiniana e acusa Israel de estar a cometer um "genocídio" em Gaza, propôs a criação de uma "comissão de paz composta por diferentes países” para garantir a libertação e o fim das hostilidades.

O chefe da diplomacia britânica, David Cameron, admitiu que o Reino Unido pode reconhecer oficialmente o Estado da Palestina depois de um cessar-fogo em Gaza, sem esperar pelas negociações entre Israel e palestinianos para a solução de dois estados. O Reino Unido junta-se aos Estados Unidos e outros países ocidentais que apoiam a ideia de uma Palestina independente existindo ao lado de Israel, como uma solução para o conflito.

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