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Faixa de Gaza

Faixa de Gaza: instalação da ONU atacada em Khan Younes

Os combates entre o exército israelita e o Hamas intensificaram-se em Khan Younès, no sul da Faixa de Gaza, a 25 de Janeiro, um dia depois de ataques israelitas contra um centro das Nações Unidas que acolhia pessoas deslocadas à força pela guerra.

Cidadãos em Rafah, Faixa de Gaza, procuram sobreviventes nos escombros de uma mesqiuta destruída pelo exército israelita, 24 de Janeiro de 2024.
Cidadãos em Rafah, Faixa de Gaza, procuram sobreviventes nos escombros de uma mesqiuta destruída pelo exército israelita, 24 de Janeiro de 2024. REUTERS - STAFF
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Os ataques aéreos israelitas durante a noite de quarta-feira 24 de Janeiro atingiram um centro da ONU na cidade de Khan Younès, onde estavam refugiados cerca de 800 deslocados de guerra. Morreram pelo menos "nove pessoas e outras 75 ficaram feridas", segundo Thomas White, responsável da organização em Gaza.

O director da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos em Gaza (UNRWA), Philippe Lazzarini, denunciou "uma violação flagrante das regras fundamentais da guerra", referindo-se ao ataque acima mencionado. 

Em comunicado, a UNRWA lamentou ainda a "intensificação dos combates junto dos hospitais e abrigos para as pessoas deslocadas, onde se encontram presas, o que dificultou ainda as operações de resgate".

O Ministério da Saúde do Hamas contabilizou 50 mortos nas últimas 24 horas em Khan Younès, onde o exército israelita indicou ter morto vários "terroristas".

Na Cisjordânia, outro território palestiniano ocupado por Israel, o exército hebreu entrou em Jenine, segundo a estação televisiva Al Jazeera. A agência noticiosa palestiniana Wafa divulgou vídeos de ruas desta cidade a serem destruídas tanques militares israelitas. 

Na quarta-feira à noite, manifestantes israelitas bloquearam uma estrada de Tel Aviv para apelar o Governo do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu a aceitar um cessar-fogo.

O Qatar, o Egipto e os Estados Unidos estão actualmente a tentar mediar uma nova trégua, mais longa, em Gaza, que incluíria a libertação de reféns e prisioneiros. 

No entanto, como relata a agência France-presse, Benjamin Netanyahu considerou "problemática" a mediação do Qatar, país onde se encontra a direcção política do Hamas, organização classificada como "terrorista" por Israel, os Estados Unidos e a União Europeia.

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