Angola expulsou mais de 3.000 garimpeiros ilegais este ano

As autoridades angolanas repatriaram mais de 3.000 garimpeiros estrangeiros em situação ilegal no primeiro semestre deste ano. Está em curso uma operação de combate ao garimpo ilegal de diamantes e de outros minérios.

Diamante rosa. Imagem de arquivo. AFP - HANDOUT

As autoridades angolanas repatriaram, no primeiro semestre deste ano, mais de 3.000 estrangeiros de várias nacionalidades em situação ilegal e envolvidos na exploração ilícita de diamantes nas zonas mineiras.

O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, informou que foram apreendidos vários equipamentos industriais de exploração durante a operação em curso de combate ao garimpo ilegal de diamantes e de outros minérios. O ministro falou no âmbito de uma reunião das forças de segurança e empresas de protecção mineira, na Província da Huíla.

A operação abrange as províncias de Malanje, Lunda-Norte e Lunda-Sul e visa pôr fim à exploração ilícita de recursos minerais por redes criminosas com ramificações principalmente na República Democrática do Congo.

Milhares de garimpeiros estrangeiros, apoiados por angolanos e elementos das forças de segurança, desenvolvem a sua actividade ilegal que movimenta milhões de dólares para o exterior do país.

De acordo com o ministro de Estado, a reunião serviu para analisar a situação da imigração ilegal, o garimpo de diamantes, ouro e outros minérios, e para avaliar a estabilidade das fronteiras do sul do país.