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Angola

Angola: greve no Ministério das Pescas para exigir melhores condições sociais

Em Angola, decorre desde segunda-feira 6 de Maio uma greve no Ministério das Pescas. Os trabalhadores grevistas reclamam aumentos salariais e melhorias em termos de organização, assim como denunciam ameaças por parte da Direcção do Ministério, que considera a greve ilegal,

Praia junto ao mercado de peixe, em Samba, Luanda. 25 de Agosto de 2022.
Praia junto ao mercado de peixe, em Samba, Luanda. 25 de Agosto de 2022. AFP - JOHN WESSELS
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Os trabalhadores do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos de Angola iniciaram nesta segunda-feira 6 de Maio uma greve com a duração de sete dias, para reivindicar melhores condições de trabalho e salariais.

Segundo a Comissão Sindical do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos, o sector vive vários problemas de ordem organizativa, de gestão e de actualização das tabelas salariais, entre outras questões laborais.

Em declarações à imprensa local, o secretário da comissão sindical, Henriques Sacolombo, afirmou que as autoridades não cumpriram a promessa de dar resposta às reinvindicações, submetidas em Dezembro, num documento em 12 pontos.

Entre eles, a regularização dos trabalhadores eventuais, seguro de saúde e uma caixa de peixe mensal, referiu o responsável sindical. 

Os grevistas denunciam ameaças de sanções administrativas da Direção do Ministério que considera a greve ilegal, alegando falta de Personalidade Jurídica da Comissão Sindical que dirige o movimento reivindicativo. Os trabalhadores garantem que a Comissão Sindical é legal e que a greve obedece à Lei.

O movimento grevista no sector das pescas surge no momento em que se multiplicam denúncias de uma crescente pesca ilegal no país por embarcações de grande porte, muitas delas estrangeiras, que prejudicam a Pesca Artesanal,contribuindo para a escassez de pescado no mercado angolano.

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