Moçambique: Profissionais de saúde vão continuar em greve
Em Moçambique, 327 pessoas morreram na primeira semana de greve dos profissionais de saúde. Os dados são da Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, que acrescenta que a greve, iniciada a 29 de Abril, vai continuar “até que o Governo cumpra com o que foi acordado”.
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Mais de 300 pessoas morreram em Moçambique devido à greve dos profissionais de saúde, que exigem melhores condições de trabalho. A paralisação, iniciada a 29 de Abril, vai continuar “até que o Governo cumpra com o que foi acordado”, sublinhou o presidente da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), Anselmo Muchave, em conferência de imprensa, esta segunda-feira, 06 de Maio, em Maputo.
Os profissionais de saúde denunciam a falta de consensos com o Governo, que acusam de “assédio moral e intimidações”, além da recusa em pagar na totalidade horas extraordinárias em atraso.
Segundo Anselmo Muchave, na última semana, registou-se a morte de 327 pacientes nas unidades sanitárias do país, na sua maioria crianças, por dificuldades de assistência médica.
Cerca de 70 mil profissionais de saúde, em todo o país, aderiram à greve e prometem endurecer as medidas caso o Governo não satisfaça as suas reivindicações que passam pela melhoria das condições de trabalho.
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