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Cabo Verde

Governo desmente assédio aos professores pela não publicação das notas do 2° trimestre

Cabo Verde – Em Cabo Verde, o Ministro da Educação nega que esteja a assediar os professores pela não publicação das notas. Isto depois do Sindicato Nacional dos Professores ter acusado a Inspecção Geral da Educação de tentar condicionar os docentes na sua luta, dando um ultimato para o descongelamento das notas do segundo trimestre.

Cabo Verde: Educação para todos
Cabo Verde: Educação para todos RFI
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O Ministro da Educação, Amadeu Cruz disse que os professores têm direitos e deveres, e um dos deveres dos docentes é a publicação das notas dos estudantes. Por isso o governo está a fazer de tudo que os estudantes tenham acesso às notas e aos certificados, em assediar os professores 

Não há nenhum assédio, os professores têm deveres e têm direitos. A IGE, a Inspeção Geral da Educação, tendo constatado que alguns professores não lançaram notas, os professores têm a obrigação de lançar as notas. Nós estamos a trabalhar no sentido de eliminar as pendências, que estão praticamente eliminadas. Portanto, estamos a respeitar os direitos dos professores, a manifestação, a greve e as reivindicações. Mas, por outro lado, é preciso proteger os direitos dos alunos. Os alunos têm direito às notas e aqui nós não podemos associar as coisas. Uma coisa é o direito dos professores à reivindicação e nós respeitamos e procuramos atender. Outra coisa é preservar e defender os direitos dos alunos às suas avaliações. Eu disse no Parlamento que o Governo e o Ministério da Educação farão de tudo para proteger os alunos e, particularmente, para terem acesso às notas e aos certificados” afirmou o ministro da Educação, Amadeu Cruz.

O Sindicato Nacional dos Professores (Sindep) expressou  repúdio à nota emitida pela Inspecção-Geral da Educação, que deu um “ultimato” aos professores que optaram por congelar as notas dos estudantes no segundo trimestre. O Presidente do Sindep, Jorge Cardoso, em conferência de imprensa, pediu ao governo para resolver de vez as questões pendentes dos docentes e o Ministro da Educação, Amadeu Cruz, respondeu que o executivo está a trabalhar com os sindicatos para fixar os valores de referência para o aumento salarial, que é a principal reivindicação dos professores. 

Recorde-se que após a manifestação dos professores realizada no dia 23 de Abril, dia dos professores cabo-verdianos, os sindicatos ameaçaram com uma nova greve que pode coincidir com as provas gerais internas programadas para Maio e Junho.  

Para além de reajustes salariais, os professores reivindicam  o pagamento de subsídios relacionados com a carga horária, uma pendência que remonta a 2018, entre outras. 

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