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Europa/Ucrânia/Rússia

UE aprova décimo pacote de sanções contra a Rússia

A União Europeia deverá adoptar até ao próximo dia 24 de Fevereiro o décimo pacote de sanções contra a Rússia. O anunciou foi feito esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diante do Parlamento de Estrasburgo, em sessão plenária.

A União Europeia deverá adoptar até ao próximo dia 24 de Fevereiro o décimo pacote de sanções contra a Rússia. O anunciou foi feito esta quarta-feira, 15 de fevereiro, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diante do Parlamento de Estrasburgo, em sessão plenária.
A União Europeia deverá adoptar até ao próximo dia 24 de Fevereiro o décimo pacote de sanções contra a Rússia. O anunciou foi feito esta quarta-feira, 15 de fevereiro, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, diante do Parlamento de Estrasburgo, em sessão plenária. AP - Efrem Lukatsky
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A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje que um novo pacote de sanções, o décimo, está a ser preparado contra a Rússia, devendo ser aplicado até dia 24 de Fevereiro.

Ursula von der Leyen quer fazer coincidir as sanções com o primeiro aniversário do início da invasão russa da Ucrânia.

O décimo pacote de sanções, avaliado em 10 mil milhões de euros, vai incidir nos componentes electrónicos utilizados nos sistemas russos como drones, mísseis e helicópteros.

Com estas sanções presidente da Comissão Europeia pretende ainda atingir o Irão que tem sido acusado de fornecer drones ao exército russo.

“Os drones iranianos estão a matar civis ucranianos, é atroz. Então, pela primeira vez, também estamos a propor sanções contra os iranianos, incluindo os que estão ligados à Guarda Revolucionária. É o nosso dever”, disse Ursula von der Leyen.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel, referiu que, para além das sanções, os países europeus anunciaram mais apoio militar à Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia elogiou ainda os esforços da Ucrânia, candidata à adesão à União Europeia.

"Putin queria matar o sonho europeu da Ucrânia, hoje a Ucrânia caminha em direção à União Europeia mais rápido e resolutamente do que nunca", sublinhou.

NATO quer reforçar despesas com a defesa

Esta quarta-feira, os países da Nato relançaram, em Bruxelas, as discussões sobre o aumento das despesas com a defesa acima dos 2% do Produto Interno Bruto. Há vários meses que Jens Stoltenberg tem estado a defender que são necessários investimentos significativos para modernizar as capacidades militares da Aliança, considerando que o compromisso assumido em 2014 pelos aliados de se aproximar dos 2% do seu PIB destinados às suas despesas de defesa deve ser revisto.

“Devemos parar de ver 2% como tecto máximo, comprometendo-nos mais firmemente com uma perspectiva de longo prazo”, disse.

A invasão russa da Ucrânia voltou a colocar esta delicada questão no centro do debate e será um dos temas centrais da cimeira da Aliança Atlântica agendada para Julho em Vilnius.

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