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Reportagem

Presidenciais francesas: "Falta uma oposição" a Emmanuel Macron

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As eleições presidenciais francesas estão marcadas para os dias 10 e 24 de Abril deste ano. A faltarem menos de três meses para a eleição no novo presidente francês, a direita está mais unida do que nunca e a esquerda dividida. A cumprir a tradição, a confirmação da candidatura do  actual Presidente só deve surgir mais perto das eleições.

Palácio do Eliseu.
Palácio do Eliseu. AP - Thomas Coex
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Numa sondagem do Ifop-Fiducial Emmanuel Macron é o candidato melhor posicionado para ganhar a primeira volta com 25% das intenções de voto. Logo a seguir, com 17% está Valérie Pécresse, seguida de perto por Marine Le Pen com 16% e Éric Zemmour com 14%.

Jean-Luc Mélenchon, da extrema-esquerda, é o candidato melhor posicionado à esquerda com 9% e Yannick Jadot d’Os Verdes tem 6% da intenção de votos. Entrada recentemente na arena das presidenciais, Christiane Taubira, antiga ministra da Justiça de Hollande, tem 4% e Anne Hidalgo, a candidata socialista escolhida através de primárias, está com 3,5% dos votos.

"O jogo político em França está em aberto", uma vez que os candidatos, que se multiplicam em todos os quadrantes políticos, vão ter de reunir 500 assinaturas de eleitores locais e nacionais que apadrinhem a candidatura, lembra Jean-Pierre Bensaid, cônsul honorário de São Tomé e Príncipe em Marselha.

No final do mês, tem lugar a primária de esquerda para a qual os eleitores vão escolher um candidato. Na corrida estão, nomeadamente, as candidatas socialistas Anne Hidalgo e Christiane Taubira. Tanto o ecologista Yannick Jadot como Jean-Luc Mélenchon estão fora desta primária da esquerda. "Falta uma oposição política" a Emmanuel Macron, aponta Sandra Lima Rocha, presidente da associação Cabo Verde l’Avenir.

João Fortes, cabo-verdiano residente em Marselha, lembra que o actual presidente francês "enfrentou muitas adversidades durante este mandato" e continua a ser o candidato mais forte.

A paisagem política nunca esteve tão fragmentada, e os franceses nunca estiveram tão indecisos como hoje. 30% dos eleitores admitem não saber em quem vão votar, aponta uma das mais recentes sondagens.

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