A faltarem três meses das eleições presidenciais francesas, Emmanuel Macron confirmou ter vontade de se apresentar à reeleição, enfrenta a ascensão da candidata de direita d’Os Republicanos, Valérie Pécresse. As últimas sondagens dão uma pequena vantagem ao Presidente francês contra Valérie Pécresse, com dois candidatos de extrema direita: a deputada Marine Le Pen e o Éric Zemmour.
Nenhum dos candidatos de esquerda obtém mais de 10% das intenções de voto nas sondagens. As eleições primárias à esquerda contam para já com a presidente da câmara de Paris Anne Hidalgo e com a possível candidata Christiane Taubira.
Tudo está em aberto para as presidenciais, o Presidente francês são tem interesse em ser candidato rapidamente, lembra Jorge Mendes advogado e Delegado da Câmara de comércio e indústria franco-portuguesa (CCIFP) na região Provença-Alpes-Costa Azul (PACA).
Há dois fenómenos nas eleições presidenciais de Abril; "o reforço da extrema direita e a divisão da esquerda". A República Em Marcha perdeu em todas as eleições nos últimos cinco anos. "As últimas eleições locais foram boas para o PS e para Os Repúblicanos", afirma.
"Emmanuel Macron criou uma utopia de viver sem os partidos tradicionais, mas é uma fragilidade para a democracia", acredita Jorge Mendes
Na semana passada, Emmanuel Macron usou um palavrão numa entrevista ao jornal popular Le Parisene "dirigido às pessoas não vacinas. Esta foi uma estratégia para chocar os franceses", acredita o advogado.
A França vai a votos a 10 de Abril para a primeira volta das eleições presidenciais, a segunda volta está agendada para dia 24 de Abril. Há já muitos candidatos declarados da extrema esquerda à extrema direita, da direita tradicional, o partido comunista, o partido socialista, os ecologistas.
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