"Amílcar Cabral é uma bússola", Rita Ié, directora da Casa da Cultura da Guiné Bissau
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No dia em que se assinalam 51 anos do assassínio de Amílcar Cabral, em Conacri, a 20 de Janeiro de 1973, e no ano em que se comemora o centenário do nascimento de Cabral, foi inaugurada a Casa da Cultura da Guiné-Bissau.
O projecto, que surge após alguns actores culturais reconhecerem a ausência de representação da cultura da Guiné-Bissau, foi apresentado na sede da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), em Lisboa.
"Albergar toda a vasta cultura da Guiné-Bissau e todos os actores culturais" são os objectivos da Casa da Cultura na capital portuguesa, por enquanto ainda sem espaço físico, que tem como directora a socióloga e escritora Rita Ié.
O destaque que a programação da Casa da Cultura da Guiné-Bissau vai dar à celebração do centenário de Amílcar Cabral, a importância de realizar a inauguração da Casa da Cultura a 20 de Janeiro, o legado de Amílcar Cabral para as gerações mais novas e as situações complexas que se vivem actualmente na Guiné-Bissau, são alguns dos temas abordados ao longo da entrevista com Rita Ié.
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