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Moçambique: ex-porta-voz da Frelimo diz-se vítima de "cabala"

O antigo porta-voz da Frelimo, Caifadine Manasse, apresentou uma queixa junto da Procuradoria Geral da República de Moçambique, onde diz ter sido vítima de uma “cabala”, por parte de 26 colegas do partido no poder.

Sede Nacional da Frelimo (imagem de arquivo).
Sede Nacional da Frelimo (imagem de arquivo). Cristiana Soares
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O ex-porta-voz da Frelimo disse que se trata de um momento de “busca de justiça (…) que eu almejo, a minha família almeja, os meus camaradas membros do partido Frelimo almejam”, sublinhado que se trata de um “processo muito complexo, que envolve muitas pessoas”.

Em declarações à imprensa, Caifadine Manasse explicou que na queixa que apresentou à Procuradoria Geral da Republica acusa os colegas de terem subscrito um documento baseado em “factos ofensivos à honra e bom nome”, fazendo com que fosse expulso, em Março, do comité provincial no poder na Zambézia.  

Caifadine Manasse referiu ainda que foram acrescentadas mais pessoas ao processo, actuamente são 26.

“Nós avançámos primeiro com o número de 23 (…) é verdade que submetemos mais alguns nomes para fazer parte deste dossiê, que é muito complexo agora adicionamos mais pessoas, são todos deputados, envolvidas para o esclarecimento deste processo”.

O antigo porta-voz da Frelimo queixou-se de o terem acusado de ter implicado um membro da Frelimo em tráfico de drogas, acusações que o partido nunca conseguiu provar.

O actual deputado diz que este processo não vai criar ruptura no partido, reiterando que “nós, a Frelimo, somos um partido que apregoa a paz, a justiça, a estabilidade e acima de tudo o respeito pela Constituição da República e leis”.

Caifadine Manasse reitere que este processo “não vai mexer com as estruturas do partido, que se prepara actualmente para eleições”, acrescentando que se trata de um “processo paralelo” e que vai “apenas concentrar as pessoas que estão acusadas”.

Questionado pela a agências de notícias Lusa sobre a possibilidade de um entendimento extrajudicial com os visados, Caifadine Manasse afirmou estar “à procura de Justiça”.

“Eu não tenho de avança com negociação. Na verdade, esta é uma cabala que envolve, como dizia, camaradas. Se eles sentirem que, de facto, fizeram mal, eles podem-me procurar para negociar. Se eles sentirem que não fizeram mal, que tragas as provas das acusações que fizeram”, concluiu.

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