MDM denuncia privilégios de quadros da Frelimo no processo eleitoral
O presidente do MDM, a terceira força política em Moçambique, Lutero Simango acusa os órgãos eleitorais de concederem privilégios aos quadros da Frelimo, partido no poder em Moçambique, no acto do recenseamento eleitoral.
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São os primeiros dias do processo de recenseamento eleitoral de raiz rumo às sextas eleições autarquias, marcadas para o dia 11 de Outubro e às gerais do próximo ano. O processo começa a ser marcado por algumas situações de irregularidades, como denuncia o presidente da terceira maior forca política de Moçambique e na oposição, Lutero Simango.
Lutero Simango defende o princípio da igualdade de direitos entre os cidadãos durante o processo de recenseamento, que começou esta semana, no dia 20 de Abril, e encerra a 3 de Junho.
"Há pessoas que querem recensear e dizem que demora, ou outros estão na fila. Depois aparece um grupo de indivíduos que não cumprem a bicha simplesmente porque pertencem a este ou aquele partido em particular o partido no poder e vão recensear. As coisas não funcionam assim, Todos nós temos que cumprir a fila", aponta o líder do MDM.
Lutero Simango denuncia, ainda, situações de pessoas provenientes de zonas sem autarquias que se estão a recensear com claros objectivos. "Para vender o seu cartão de eleitor, para votar ao partido A ou B, em particular a Frelimo já nos ensinou deste processo de criar eleitores migrantes e isso é grave", denuncia Lutero Simango.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE), prevê recensear, entre os dias 20 de Abril a 3 de Junho, cerca de 10 milhões de eleitores.
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