Julgamento de dividas ocultas em Moçambique revela inviabilidade de projecto
O antigo director geral da secreta moçambicana admitiu em sede do julgamento das dividas ocultas, que esteve claro a partida que o país não tinha fundos para desenvolver o projecto de protecção da zona económica exclusiva. A situação levou a que se recorresse a financiadores, sob orientação do comando operativo.
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Gregório Leão, esclareceu ainda assim, que seguindo orientações do comando operativo conjunto, do qual fazia parte o antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, o antigo Presidente da República, Armando Guebuza e também o então Ministro da Defesa e actual chefe de Estado Filipe Nyusi,foi solicitado o financiamento estrangeiro para a implementação do projecto de protecção da zona económica exclusiva.
Segundo Leão " nas reuniões do comando conjunto, foram solicitados outros sectores, neste caso, o Ministro das Finanças esteve presente e a solução desenhada foi essa, ir-se buscar financiamento".
O réu, revelou por outro lado que seria da responsabilidade das empresas, MAM, Proindicus e Ematum o pagamento da dívidas contraídas junto de credores internacionais, com garantias do Estado.
O antigo director geral dos serviços de informaçaõ e segurança de Moçambique, Gregório Leão, acusado de sete crimes e de ter recebido em forma de luvas do grupo Privinvest 10 milhões e 400 mil euros remeteu-se ao silêncio na maioria das questões colocadas pelo Ministério Publico, durante o seu interrogatório pelo segundo dia consecutivo.
Ouça aqui a correspondência de Orfeu Lisboa.
Correspondência Orfeu Lisboa. Maputo 28 09 2021
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