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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: DSP acusa PR de ter aumentado o seu salário, PR desmente

Domingos Simões Pereira, que se encontra em Portugal desde o início da pandemia da covid-19, disse "ser um escândalo que o Presidente da Guiné-Bissau ganhe um salário mensal superior ao Presidente dos Estados Unidos". Hoje ao receber a representante das Nações Unidas em Bissau, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, disse ser tudo falso e que o seu salário nem chega aos 4 mil dólares mensais.

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC (à esquerda, acusa o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo (à direita), de ter aumentado substancialmente o seu salário de chefe de Estado, o que o interessado desmente.
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC (à esquerda, acusa o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo (à direita), de ter aumentado substancialmente o seu salário de chefe de Estado, o que o interessado desmente. SEYLLOU / AFP
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É a nova frente de polémica envolvendo Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embalo. Num vídeo em circulação nas redes sociais, o líder do PAIGC e candidato às últimas eleições presidenciais, Domingos Simões Pereira acusou Umaro Sissoco Embalo de ter aumentado o seu salário mensal de Presidente da República, de cerca de 30 mil dólares para 100 mil dólares.

Domingos Simões Pereira disse que não é possível que o Presidente da Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo, ganhe um salário superior ao do Presidente dos Estados Unidos que, segundo disse, aufere cerca de 24 mil dólares mensais.

Em resposta, Umaro Sissoco Embalo chamou Domingos Simões Pereira de "Sam Mangwana", em referência ao cantor congolês e disse que nunca um chefe de Estado guineense auferiu um salário igual ou superior aos 3 mil dólares mensais. "Nem o Rei da Arábia Saudita recebe 100 mil dólares mensais como salário", observou Sissoco Embalo.

Aproveitou a ocasião para convidar Domingos Simões Pereira a retornar ao país para se ocupar do seu partido, fazendo a oposição, e preparar-se para as próximas eleições presidenciais dentro de cinco anos.

Embalo disse ser um político que não recebe nada do Estado guineense, que até hoje vive na sua residência e anda no seu carro pessoal.

Umaro Sissoco Embalo convidou os líderes políticos guineenses a abraçarem a sua ideia de concórdia nacional para reconstruírem o país que disse ser independente há cerca de 50 anos mais sem estradas em condições, por exemplo. Neste sentido, Embalo afirmou que durante os cinco anos em que será Presidente da Guiné-Bissau, vai construir pelo menos 200 quilómetros de estradas alcatroadas.

 

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