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Haiti

Haitianos debaixo "do inferno" dos grupos armados

Raptos, violações, mortes, tiroteios, etc.. o Haiti faz face a uma gigante onda de violência perpetrada por gangues armados que controlam quase a totalidade de Port-au-Prince, de acordo com o Alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk.

Des policiers faisant face aux gangs dans la capitale haïtienne, Port-au-Prince, le 3 mars 2023.
Des policiers faisant face aux gangs dans la capitale haïtienne, Port-au-Prince, le 3 mars 2023. © RALPH TEDY EROL / REUTERS
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Pelo menos 60 pessoas foram mortas na semana passada em confrontos entre gangues rivais na capital, segundo a Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos, uma ONG haitiana.

Já sexta-feira da semana passada, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu à comunidade internacional para equacionar “o envio urgente para o terreno de uma força de apoio especializada”, para travar “o inferno” que estão a viver os haitianos.

“A polícia nacional do Haiti precisa de apoio internacional imediato”, acrescentou Volker Türk numa conferência de imprensa em Port-au-Prince.

No termo da sua deslocação oficial de dois dias ao país, o responsável da ONU lamentou a violência extrema dos gangues e as sucessivas violações dos direitos dos haitianos: “Há meses que as pessoas são assediadas e aterrorizadas por bandos criminosos. O Estado nada pode fazer para colocar um fim à situação.”

O advogado austríaco, já no aeroporto da capital, lembrou que “mais de 500.000 crianças vivem nos bairros controlados pelos gangues. Mal têm acesso à educação”.

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