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Ucrânia/Rússia

Ucrânia: Aperta-se o cerco a Bakhmut

Na Ucrânia, aperta-se o cerco a Bakhmut, na província de Donetsk. Ao fim de oito meses de combates, os ucranianos reconhecem a dificuldade em manter o controlo da cidade. A cada hora que passa, ganha força a possibilidade de uma retirada parcial.

Bakhmut, região de Donetsk. 3 de Março de 2023.
Bakhmut, região de Donetsk. 3 de Março de 2023. AFP - ANATOLII STEPANOV
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Na Ucrânia, aperta-se o cerco a Bakhmut, na província de Donetsk. Ao fim de oito meses de combates, os ucranianos reconhecem a dificuldade em manter o controlo da cidade. A cada hora que passa, ganha força a possibilidade de uma retirada parcial.

A batalha é feita casa a casa, mas passa também pelo controlo dos arredores, na tentativa de cercar a cidade por completo.

Analistas britânicos do Instituto para o Estudo da Guerra vêem na destruição de duas pontes, nas saídas da cidade, um sinal de retirada estratégica ainda que parcial. No entanto, a linha oficial de Kyiv mantém o desmentido em relação a essa retirada.

O presidente Zelensky fala numa das batalhas “mais duras” da guerra, num momento que classifica como “doloroso e desafiante”.

De acordo com o jornal Kyiv Independent, que cita vários soldados, algumas forças ucranianas estão a combater em Bakhmut com munições escassas e antigas, para além de terem sido mobilizados com pouca formação para aquele cenário.

Os métodos descritos pelos soldados incluem tácticas russas, desencadeadas pelo chamado grupo Wagner, que passam por sacrificar a vida de combatentes em missões de localização das forças ucranianas. O poder de fogo russo acaba por desfazer a resistência ucraniana.

Os civis retirados do local são encaminhados para Konstantinovka, cidade a meio caminho de Kramatorsk. Nos últimos dias, observamos a operação de retirada de dezenas de pessoas de várias aldeias, mas fontes citadas pela imprensa local indicam que, agora, só uma mão cheia de civis tem saído por dia. Sinal de que também os civis querem permanecer até ao último momento na sua cidade, restando poucos dos 70 mil habitantes que a cidade tinha antes da invasão.

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