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Reportagem

História da luta de libertação nacional dos PALOP

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Os Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (PALOP) vão elaborar a respectiva História da luta de libertação, numa iniciativa da Fundação Amílcar Cabral baseada em Cabo Verde.

Pedro Pires, antigo presidente de Cabo Verde
Pedro Pires, antigo presidente de Cabo Verde Liliana Henriques
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Investigadores dos PALOP (Países africanos de língua oficial portuguesa) vão elaborar a respectiva História da Luta de Libertação.

Uma iniciativa que partiu da Fundação Amílcar Cabral e que conta com um grupo de historiadores, sociólogos e antropólogos africanos que já participou da segunda Reunião Metodológica das Comissões de Trabalho, que aconteceu, esta semana, na cidade da Praia.

Pedro Pires
Pedro Pires, antigo presidente de Cabo Verde
Pedro Pires, antigo presidente de Cabo Verde Liliana Henriques

Em conversa com a RFI, o antigo primeiro-ministro e ex-presidente da República de Cabo Verde, o combatente da liberdade da Pátria e presidente da Fundação Amílcar Cabral, Pedro Pires, explicou que a proposta de elaborar a História da Luta de Libertação dos Países Africanos de Língua Portuguesa foi feita pela Fundação Amílcar Cabral.

E isto tendo em conta o passado e a coordenação comuns da luta de libertação dos cinco Países Africanos de Língua Portuguesa. Primeiro com o Movimento Anti-Colonialista e, depois, com a Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas que coordenaram as lutas de libertação.

E que, segundo Pedro Pires, deram resultado com as independências dos países, por isso, avançou com a proposta dos principais protagonistas dessa História narrarem, na primeira pessoa, os acontecimentos.

O Presidente da Fundação Amílcar Cabral, Pedro Pires, disse que os trabalhos de investigação são feitos nos próprios países por equipas nacionais e as universidades vão ser envolvidas.

Explicou que por razões de custo as equipas dos países mais próximos vão-se deslocar à Guiné-Conacri, Senegal, Tanzânia, Zâmbia, Congo Democrático, Congo Brazzaville, Argélia e a outros países que deram acolhimento à luta de libertação dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa para recolha de dados

Conforme Pedro Pires, para além do Presidente angolano, João Lourenço, que deu um apoio em valores entre 500 mil euros e um milhão de euros para o início dos trabalhos de recolha de dados para elaboração da história da luta de libertação dos PALOP, o governo de Cabo Verde está também empenhado tendo já ajudado.

Os promotores da iniciativa pretendem publicar três volumes da História sobre a Luta de Libertação Nacional dos PALOP, devendo o 1º abarcar o período que vai dos meados do séc. XIX aos meados do séc. XX.

O 2.º dedicado à Luta Armada propriamente dita, nas suas vertentes clandestina, armada e diplomática e o 3º dedicado à história da Gestão das Zonas Libertadas pelos Movimentos que conduziram a Luta pela Independência dos cinco países africanos de Língua oficial portuguesa.

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