Ursula von der Leyen propõe embargo total ao petróleo russo
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu esta quarta-feira, 4 de Maio, que os 27 países da União Europeia proíbam as importações de petróleo da Rússia, num sexto pacote de sanções contra Moscovo.
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A Comissão Europeia propôs um embargo total ao petróleo russo, bem como a exclusão de novos bancos russos do sistema internacional de pagamentos bancários SWIFT ,as medidas integram o sexto pacote de sanções do bloco europeu contra a Rússia.
Durante uma reunião do Parlamento em Estrasburgo, Ursula von der Leyen afirmou que a União Europeia vai eliminar “gradualmente o fornecimento de petróleo bruto, dentro de seis meses, e o de produtos refinados até o final do ano”.
"Será um embargo total a todo o petróleo russo, entregue por via marítima ou por oleodutos, bruto ou refinado", detalhou.
Segundo uma fonte europeia, a Hungria e a Eslováquia poderão continuar a comprar petróleo bruto até ao final de 2023, a isenção visa convencer os países mais relutantes dos 27 Estados membros.
As propostas têm de ser aprovadas por unanimidade para entrar em vigor. A presidente da Comissão Europeia admitiu que conseguir que todos os 27 países membros concordem com as sanções ao petróleo russo “não será fácil”. A medida continua a ter a forte oposição de Budapeste e Bratislava.
A União Europeia procura garantir alternativas à energia russa, dando prioridade às importações globais de gás natural liquefeito de países como Argélia, Qatar e Estados Unidos.
Apesar do desacordo entre os membros da UE sobre novas sanções energéticas, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, prometeu “quebrar a máquina de guerra russa”, afastando os países do continente do fornecimento de gás natural da Rússia.
UE quer aumentar apoio militar à Moldávia
A União Europeia vai "aumentar consideravelmente" o apoio militar à Moldávia, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, após os ataques numa região separatista deste país fronteiriço com a Ucrânia, suscitando o receio de desestabilização.
"Pretendemos, este ano, aumentar significativamente nosso apoio à Moldávia, fornecendo equipamentos militares adicionais às forças armadas", garantiu Charles Michel numa entrevista conjunta, em Chisinau, com o Presidente moldavo, Maia Sandu.
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