Rússia: caso Alexeï Navalny cria novas tensões com países europeus
O caso opositor russo Alexeï Navany, condenado a 2 de fevereiro a 2 anos e 8 meses de prisão, foi nesta sexta-feira, 5 de fevereiro, sujeito a um segundo julgamento, num outro processo por difamação, continua a provocar tensoes a nível internacional, após o anúncio da expulsão de diplomatas alemães, polacos e suecos, por terem participado em manifestações de apoio a Navalny.
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O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrel, condenou hoje em Moscovo a prisão de Alexeï Navalny e a repressão das manifestações em seu apoio, afirmando que devido a isso as relações entre o bloco europeu e a Rússia estão no "nível mais baixo", mas, pelo menos para já, descartou novas sanções à Rússia.
Pouco depois do encontro de Josep Borrel com o chefe da diplomacia russa Sergueï Labrov , a Rússia anunciou que vai expulsar diplomatas alemães, polacos e suecos, por terem participado em manifestações de apoio a Navalny, em São Petersburgo e Moscovo.
Tal foi firmemente condenado pelo diplomata espanhol e pela chanceler alemã que considerou "injustificadas" estas expulsões.
Caso Alexeï Navalny cria tensões com países europeus
A nova audiência de Navalny, sobre este processo por difamação está agendada para 12 de fevereiro, ele corre o risco de ser de novo condenado a mais anos de prisão e uma elevada multa, e Navalny, de que a maior parte dos colaboradores próxios foram detidos é ainda alvo de um outro inquérito por escroqueria, passível de 10 anos de prisão.
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