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Islândia/Política

Panama papers: islandeses exigem eleições imediatas

Após terem pressionado o Primeiro-Ministro, Sigmundur David Gunnlaugsson a apresentar a sua demissão, devido ao seu nome estar incluido na lista dos dirigentes mencionados no escândalo Panama Papers, os islandeses manifestaram neste sábado para exigir a demissão de Sigurdur Ingi Johansson que assumiu a chefia do governo em Reykjavik e a realização de eleições imediatas.

O novo  Primeiro-Ministro islandês Sigurdur Ingi Johannsson, 53 anos de idade.
O novo Primeiro-Ministro islandês Sigurdur Ingi Johannsson, 53 anos de idade. REUTERS/Sigtryggur Johannsson
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 As revelações do chamado "Panama Papers" segundo as quais o até então Primeiro-Ministro, Sigmundur David Gunnlaugsson, possuia uma empresa de fachada, levaram as ruas desde o passado dia 4 , milhares de islandeses que exigem probidade aos seus dirigentes. Gunnlaugsson foi obrigado a apresentar a sua demissão.O Ex-ministro da agricultura , Sigurdur Ingi Johannssonn substituiu Gunnlaugsson na chefia do governo islandês.A população considera que Johannsson à semelhança do seu predecessor, faz parte da velha guarda do Partido Progressista implicada em escândalos passados.

  O novo Primeiro-Ministro islandês prometeu a organização de novas eleições dentro de seis meses, mas os seus concidadãos parecem não ter confiança no executivo vigente. Johannsson teria no passado fechados os olhos à investimentos tidos como irresponsáveis, na origem da crise que em 2008 resultou no colapso do sistema bancário islandês. 51% dos islandeses são favoráveis à realização imediata de eleições gerais antecipadas, contráriamente à  Sigurdur  Ingi Johannsson  que propõe o escrutínio para o Outono.

  Os ecologistas do Movimento Verde, na oposição, não conseguiram a dissolução do parlamento através de uma moção de censura ao novo executivo, mas esperam beneficiar da falta de confiança dos islandeses na coligação de centro-direita no poder.

 Em Londres, pessoas com o famoso chapéu Panamá e vestidas com camisas havaianas manifestaram diante da residência oficial do Primeiro-Ministro, no n° 10 Downing, exigindo a demissão de David Cameron. Cameron reconheceu não ter sabido explicar, como beneficiou de um fundo de investimentos criado há 30 anos nas Bahamas pelo seu pai, Ian Cameron, falecido em 2010. O referido fundo ,o qual David Cameron afirma ter encerrado em 2010 está incluido na lista das empresas de fachada, reveladas pelo escândalo dos Panama Papers.

Jeremy Corbyn lider do Partido Trabalhista, na oposição declarou que David Cameron perdeu a confiança dos britânicos".

 

 

 

              

 

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