Moçambique: Ministro dos Combatentes nega perseguição aos antigos combatentes
Não há registo de antigos combatentes de luta de libertação nacional que estejam a ser perseguidos. Posição assumida pelo ministro dos Combatentes de Moçambique, Carlos Silia, em reacção às declarações do filho do antigo chefe de estado moçambicano em sede do julgamento, onde é acusado de ter recebido oito milhões e meio de euros da Privinvest em forma de luvas.
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O Ministro dos Combatentes veio publicamente negar que os antigos combatentes estão a ser alvo de perseguição como avançou Ndambi Guebuza filho do antigo chefe de estado moçambicano, acusado pelo ministério publico de ter recebido do grupo Privinvest, oito milhões e meio de dólares em forma de luvas no negócio que lesou o estado moçambicano em 2.2 mil milhões de dólares.
“Nós não temos nenhum registo de que os combatentes estão sendo perseguidos. é um dado que nós também ouvimos, não sabemos mas a pessoa que falou, há-se justificar que tipo de perseguição mas que o governo tenha registado, até aqui, nós não sabemos”, afirmou o Ministro dos Combatentes.
Carlos Silia anunciou por outro lado que os veteranos da luta de libertação nacional estão abertos a contribuir para o combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado.
“É uma missão de momento e os combatentes estão prontos para dar a sua contribuição. Não são palavras ocas”, concluiu o Ministro dos Combatentes.
Entretanto, as forças conjuntas de Moçambique e do Ruanda anunciam avanços no combate aos terroristas em vários distritos da província de Cabo Delgado.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Moçambique 04-09-2021
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