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Israel/Palestina

ONU pede ajuda humanitária urgente face a “bloqueio total” de Gaza

O secretário-geral da ONU reconhece as "preocupações legítimas de Israel", mas diz-se "profundamente consternado" pelo “bloqueio total” da Faixa de Gaza imposto por Telavive. António Guterres apelou a comunidade internacional a “mobilizar apoio humanitário urgente” para os civis palestinianos “retidos” no enclave.

Palestinianos nos destroços dos seus apartamentos após bombardeamentos israelitas. Faixa de Gaza, 10 de Outubro de 2023.
Palestinianos nos destroços dos seus apartamentos após bombardeamentos israelitas. Faixa de Gaza, 10 de Outubro de 2023. REUTERS - MOHAMMED SALEM
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O líder das Nações Unidas lembra ainda que as operações militares devem acontecer em “conformidade com o direito internacional humanitário".

Em conferência de imprensa Guterres sublinhou que em Gaza “a situação humanitária em Gaza já era extremamente difícil antes das hostilidades, agora vai deteriorar-se de forma exponencial. É desesperadamente necessário equipamento médico, comida, combustível e outros bens humanitários, e ainda o acesso a pessoal humanitário”

O secretário-geral da ONU reiterou a sua "condenação absoluta" dos "ataques repugnantes" do movimento islâmico palestiniano Hamas contra Israel. "Reconheço as legítimas queixas do povo palestiniano. Mas nada pode justificar esses actos terroristas, assassinatos, mutilações e sequestros de civis". Guterres pediu o fim dos ataques a Israel e aos territórios palestinianos ocupados, alertou para as consequências humanas e pediu a “todas as partes e atores relevantes” que permitam “o acesso da ONU para a entrega de assistência humanitária urgente aos civis palestinianos retidos e indefesos da Faixa de Gaza”.

OMS pede abertura de corredor humanitário

A Organização Mundial da Saúde pediu, esta terça-feira, 10 de Outubro, a abertura de um corredor humanitário para a Faixa de Gaza, que está bloqueada e sob bombardeio das forças israelitas após ataques do Hamas que resultaram em centenas de mortes em Israel.

Ontem, no Cairo, Egipto, país que partilha fronteira com Gaza, o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, discutiu com Abdel Fattah al-Sissi, o presidente egípcio, a possibilidade de enviar produtos básicos de saúde e funcionamento hospitalar.

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