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Israel/Palestina

Israel declara estado de alerta de guerra depois de ataque surpresa do Hamas

Israel decretou estado de alerta de guerra depois de ter sido alvo de um ataque do Hamas. O líder do braço armado do grupo palestiniano confirmou a ofensiva e diz ter disparado mais de cinco mil rockets. O ataque do Hamas durou mais de uma hora e provocou pelo menos 40 mortos e mais de 700 feridos, segundo os meios de comunicação israelitas. 

 Ashkelon, Israel, 7 de Outubro de 2023.
Ashkelon, Israel, 7 de Outubro de 2023. © Amir Cohen / Reuters
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Mohammed Deif, comandante do braço armado do Hamas, confirmou este sábado o início da operação "Tempestade Al-Aqsa" e apelou à sublevação de todos os árabes em território israelita. "Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra", sublinhou Mohammed Deif, numa rara aparição pública divulgada pela agência de notícias palestiniana Maan.

O ataque do Hamas durou mais de uma hora e provocou pelo menos 40 mortos e mais de 700 feridos, segundo os meios de comunicação israelitas. 

Em resposta, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu disse que o país está em guerra e que o Hamas vai “pagar um preço sem precedentes”, acrescentando que "estamos em guerra e venceremos". 

No mesmo sentido, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, avançou que o Hamas “cometeu um grave erro” e garantiu que os soldados israelitas “estão a combater o inimigo em todas as frentes”.

 Telavive já começou a contra-ofensiva, operação "Espadas de Ferro", com bombardeamentos aéreos a várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza.

 Centenas de palestinianos, essencialmente mulheres e crianças, estão a fugir da Faixa de Gaza por receio de retaliação. 

A União Europeia já condenou os ataques do Hamas e manifestou “solidariedade com Israel”, sublinhando que Telavive tem “o direito de se defender contra tais ataques hediondos”, declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse acompanhar as noticia, apelou ao fim da violência lembrando que " terrorismo e violência não resolvem nada".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também condenou “veementemente os ataques indiscriminados lançados contra Israel, infligindo terror e violência a cidadãos inocentes. Os meus pensamentos vão para todas as vítimas” 

O Reino Unido, Alemanha, França e Portugal também já se pronunciaram, condenaram os ataques do Hamas e demonstraram-se solidários com Israel.

O Egipto, por seu lado, alertou para as "graves consequências" de uma escalada nas tensões entre Israel e os palestinianos. Também o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou israelitas e palestinianos a "agirem razoavelmente" para evitarem uma escalada de violência. A Rússia pediu igualmente “contenção” após os ataques e apelou a um “cessar-fogo imediato”.

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