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Reino Unido

Boris Johnson sobreviveu a moção de censura

O primeiro-ministro britânico sobreviveu a uma moção de censura interna no Partido Conservador, ao conseguir 211 votos de apoio. Todavia o resultado mostra um partido conservador partido ao meio. 

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico.
Boris Johnson, primeiro-ministro britânico. AP - Victoria Jones
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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu dar luta depois de sobreviver a uma moção de censura interna no Partido Conservador, com 211 votos a favor. Mas 148 deputados, o equivalente a 41%, retiraram a confiança ao líder, mais do que em rebeliões anteriores contra Margaret Thatcher, Theresa May e John Major. 

Boris Johnson recusou ceder à pressão para demitir-se: “Penso que é um resultado convincente, um resultado decisivo e o que significa é que o Governo pode seguir em frente e focar-se nas coisas que interessam verdadeiramente às pessoas”.

Até agora Boris Johnson tem desafiado as expectativas e sobrevivido a vários escândalos.

As regras actuais até proíbem uma nova moção de censura nos próximos 12 meses, mas o partido Conservador é conhecido por ser pragmático e implacável. 

A sensação entre comentadores e críticos é que a posição de Boris Johnson é insustentável e que esta “guerra civil” no partido não vai parar até à mudança de líder. Em causa está o escândalo das Partygate, as festas em Downing Street durante a pandemia de Covid-19, a intenção de legislar para suspender partes do Protocolo da Irlanda do Norte do Acordo do Brexit e a política de enviar imigrantes ilegais para processamento no Ruanda.

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