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#Reino Unido / "Partygate"

Polícia vai investigar alegadas festas de Boris Johnson durante confinamento

A polícia de Londres anunciou, esta terça-feira, a abertura de uma investigação sobre as alegadas festas realizadas na residência oficial do primeiro-ministro, durante o confinamento. O chefe de Governo, Boris Johnson, disse que vai “cooperar plenamente” com a Scotland Yard.

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico. 10 Downing Street, Londres,  25 de Janeiro de 2022.
Boris Johnson, primeiro-ministro britânico. 10 Downing Street, Londres, 25 de Janeiro de 2022. AFP - DANIEL LEAL
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A polícia metropolitana de Londres, a Scotland Yard, abriu uma investigação sobre as alegadas festas no número 10 de Downing Street durante o confinamento. O primeiro-ministro, Boris Johnson, fez saber, hoje, que vai “cooperar plenamente” com o inquérito. Este é mais um episódio do que já é conhecido como "Partygate" e que tem levado a um crescendo de críticas contra o chefe de Governo.

"Confirmo que a Polícia Metropolitana está a investigar vários eventos realizados em Downing Street e Whitehall nos últimos dois anos, em conjunto com potenciais violações das regras relativas à COVID-19", declarou a chefe da polícia, Cressida Dick.

Esta segunda-feira, o canal ITV divulgou a realização de mais uma festa na residência oficial do primeiro-ministro, desta vez, a festa de aniversário de Boris Johnson em Junho de 2020 e que teria reunido até trinta pessoas.

Em resposta, os serviços do Governo justificaram que, de facto, “um grupo de funcionários que trabalhava naquele dia no n° 10 estiveram reunidos brevemente dentro da sala do Conselho no final de uma reunião para desejar ao primeiro-ministro um feliz aniversário”, mas acrescentaram que ele "esteve presente menos de dez minutos". O Ministro dos Transportes sublinhou, ainda, que foi "uma surpresa" e que os participantes ofereceram um bolo de aniversário a Boris Johnson.

A popularidade de Boris Johson tem vindo a cair com as revelações contínuas de quebra das regras sanitárias, em momentos em que a população estava obrigada a ficar em casa e a limitar os contactos sociais. O primeiro-ministro defendeu-se publicamente em várias ocasiões, dizendo que não infringiu nenhuma regra, mas pedindo desculpas ao povo britânico.

O líder da oposição trabalhista Keir Starmer exigiu a renúncia do primeiro-ministro, declarando que ele "pensa que as regras que ele estabeleceu não se aplicam a ele mesmo".

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