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Reino Unido/Política

Primeiro-ministro Boris Johnson fragilizado após revolta de conservadores

A autoridade de Boris Johnson como Primeiro-ministro está em dúvida depois de 99 dos seus deputados terem votado contra o Governo no Parlamento na  terça-feira. Sem o voto dos trabalhistas, a aprovação do passe sanitário não teria sido efectiva pelo Parlamento.

O Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson está fragilizado, depois do voto contra o passe  sanitário anti-Covid, no dia 14 de Dezembro,por mais  de oito dezenas de deputados do Partido Conservador.
O Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson está fragilizado, depois do voto contra o passe sanitário anti-Covid, no dia 14 de Dezembro,por mais de oito dezenas de deputados do Partido Conservador. JESSICA TAYLOR UK PARLIAMENT/AFP
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A autoridade de Boris Johnson como Primeiro-ministro está em dúvida, depois de 99  deputados conservadores terem votado contra o Governo no Parlamento  na noite de 14  de Dezembro de 2021.

A introdução de passes sanitários para a Ccovid-19, em Inglaterra, só foi aprovada graças ao Partido Trabalhista, que está na oposição.

O lider do ‘Labour’, Keir Starmer, fez o diagnóstico: 

Confirma que ele é demasiado fraco para desempenhar as funções basilares do Governo. (…) É o pior líder na pior altura”,  criticou  o  líder trabalhista britânico.

  Os deputados conservadores também votaram em grande número contra vacinas obrigatórias, para profissionais de saúde e o uso de máscaras em mais espaços públicos fechados.

Esta foi a maior revolta interna desde que Boris Johnson é  Primeiro-ministro.Pelo menos um deputado  afirmou   que  é necessário substituir o líder  dos Conservadores no próximo ano.

Mas seja porque estão determinados a defender liberdades individuais das pessoas ou porque questionam a eficácia destas medidas.

A postura dos anti-Johnson conservadores implica que, numa altura em que o número de casos com a variante Ómicron está em aumento exponencial, o Governo vai ter de pensar duas vezes antes de impor mais restrições ou então vai depender novamente da oposição.

Uma nova derrota, no  Parlamento, seria o primeiro passo para uma moção de censura e a queda de Boris Johnson.

Ouça aqui a correspondência de Bruno Manteiga.

01:17

Correspondência de Bruno Manteiga 15 12 2021

 

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