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Ucrânia/Rússia

Ucrânia: um terço da população é refugiada ou deslocada

A guerra na Ucrânia entra, esta terça-feira, no seu quarto mês, numa altura em que as tropas russas concentram a ofensiva na última bolsa de resistentes na região de Lugansk, no Donbass. Ontem, no Fórum Económico Mundial de Davos, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky pediu “sanções máximas” contra Moscovo.

Edifícios residenciais fortemente danificados, localizados perto da fábrica Azovstal, em Mariupol. 22 de Maio de 2022.
Edifícios residenciais fortemente danificados, localizados perto da fábrica Azovstal, em Mariupol. 22 de Maio de 2022. REUTERS - PAVEL KLIMOV
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Em três meses, milhares de pessoas, civis e militares, morreram, sem que seja conhecido qualquer balanço oficial. Apenas na cidade de Mariupol, as autoridades ucranianas falam em pelo menos 20.000 mortos. No plano militar, o Ministério da Defesa ucraniano avalia as perdas russas em 29.200 homens, 204 aviões e perto de 1300 tanques desde o início da invasão a 24 de Fevereiro, todavia Kyiv não fornece qualquer elemento sobre as suas próprias perdas.

A guerra na Ucrânia alterou drasticamente a demografia do país: mais de oito milhões de deslocados internos segundo a Organização Internacional para as Migrações e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. A estes acrescem-se 6.5 milhões de ucranianos que fugiram para o estrangeiro.

Contas feitas, perto de um terço da população ucraniana é refugiada ou deslocada. 14.5 milhões de pessoas já não vivem nas suas casas e diz o presidente Volodymyr Zelensky, que “as próximas semanas serão difíceis”.

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