França lança campanha de rastreio massivo da Covid-19 para estancar a epidemia
Em França duas localidades, Le Havre e Charleville-Mézières, começaram hoje a fazer um rastreio massivo da Covid-19. Esta operação deve permitir "identificar as pessoas suceptíveis de transmitir o vírus pois se sabem que são positivas quererão proteger os outros", disse o ministro da Saúde, no acto de lançamento da campanha.
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Começaram hoje campanhas de rastreio massivo da Covid-19 em Havre e Charleville-Mézières, no noroeste e nordeste da França com o objectivo de estancar a epidemia antes das festas de fim de ano.
Mas a afluência aos centros de rastreio foi muito fraca o que é compreensível segundo o ministro da Saúde Olivier Véran que lançou a operação hoje em Havre.
"Este tipo de operações é decisivo a longo prazo", disse o ministro da Saúde. Esta operação deve permitir "identificar as pessoas suceptíveis de transmitir o vírus pois se sabem que são positivas quererão proteger os outros", sublinhou, Olivier Véran.
Uma equipa de 20 pessoas foi mobilizada num dos centros de Havre. "A nossa previsão é fazer 500 a 600 testes por dia", disse, Jonathan Mathieu, da protecção civil, sublinhando, que aos "casos positivos ser-lhes-ão propostos métodos de isolamento em hotéis da região".
Por ora, estamos longe do objectivo traçado pelo Presidente Macron que é de ter um tecto limite de 5.000 novas contaminações por dia.
57.911 mortos em França desde o início da epidemia
No último fim-de-semana, registaram-se segundo a Saúde pública nacional, 11.533 casos e 150 mortos nas últimas 24 horas para um total de 57.911 mortos em França desde o início da epidemia.
Assim os apelos são lançados de todos os lados pelas autoridades francesas para que as pessoas façam o teste da Covid. "Convidamos todos os habitantes de Havre a fazerem o teste", disse, o presidente da câmara municipal local, Edouard Philippe, antigo primeiro ministro.
Estes testes massivos são "uma boa ideia, o rastreio vai-nos dar uma ideia de como o vírus circula", considerou, por sua vez, Eric Caumes, chefe de serviço das doenças infecciosas do hospital parisience de Pitié-Salpêtrière.
Rastreio massivo da Covid-19 em duas localidades francesas
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