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França

Manifestações ontem em cidades mundiais, como Washington e Paris contra violência e racismo

Novas manifestações ontem em várias cidades mundiais, como Londres, Berlim, Madrid ou Paris, em homenagem ao negro-americano, George Floyd, morto em Minnesota por um polícia branco, mas também, para denunciar o racismo e a violência da polícia em França e na Europa.

Manifestação em Paris contra violência policial e o racismo em França, mas também em homenagem do negro-americano George Floyd morto nos Estados Unidos por um polícia branco
Manifestação em Paris contra violência policial e o racismo em França, mas também em homenagem do negro-americano George Floyd morto nos Estados Unidos por um polícia branco AFP/Jeff Pachoud
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A onda de choque provocada pela morte do negro-americano, George Floyd, por um agente policial branco, nos Estados Unidos, continua a provocar reacções com manifestações ontem em várias cidades americanas e mundiais, nomeadamente, em Paris.

Por cá em França, mais de 23.000 manifestantes, estiveram nas ruas de Nantes, Lille, Marselha, Bordéus ou Paris, que reuniu 5.500 pessoas, prestando homenagem ao negro-americano, George Floyd, mas também denunciando o racismo e a violência policial em França.

Uma manifestante de Paris, Nadine, de 46 anos afirma ter ouvido toda a sua vida discursos racistas contra a sua pessoa e à sua volta. "É nossa vida, ser francesa negra em França não é fácil", sublinhou.

Em Bordéus, Caroline Fache, franco-americana, disse não querer que a sua "filha cresça numa sociedade onde vidas humanas não têm todas o mesmo valor".

Ministro do Interior promete sancionar violência e racismo

O ministro francês do Interior, Christophe Castaner, que tem sido muito criticado, por não ter um discurso claro, declarou, esta semana, que "cada palavra racista ou acto violento da polícia" serão sancionados.

O dia de ontem ficou pois marcado um pouco por todo o mundo, no Reino Unido, em Espanha, Portugal ou na Austrália, por manifestações denunciando a violência e a morte de George Floyd, em Minnesota.

Nos Estados Unidos, manifestantes invadiram as ruas da capital americana Washington, em silêncio e na calma, reclamando mais dignidade e respeito pelos negros.

Não foi o caso em Chicago, onde este fim-de-semana ficou marcado por violência que provocou 6 mortos e dezenas de feridos, uma violência sobretudo entre gangues da terceira maior cidade americana. 

 

 

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