Manifestantes em Telavive contra governo de união entre Netanyahou e Gantz
Milhares de manifestantes israelitas juntaram-se ontem à noite na Praça Itzak Rabin, em Telavive, respeitando as medidas de distanciamento social sobre o coronavírus, para denunciar o acordo concluído de um governo de união entre o primeiro ministro Benjamin Netanyahu e o seu rival nas útimas legislativas, Benny Gantz.
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Cerca de 2.000 manifestantes responderam ao apelo lançado nas redes sociais do movimento "bandeiras negras" para protestar contra o que julgam ser "um governo de corrupção."
Os manifestantes juntaram-se na praça Itzak Rabin, em Telavive, para "salvar a democracia" que consideram estar ameaçada por manobras de Benjamim Netanyahu, acusado de corrupção para escapar à justiça e manter-se no poder.
Manifestantes rejeitam aliança de governo israelita de união
O movimento de protesto afirma rejeitar a aliança de um governo de união entre Benny Gantz, que lidera o partido Azul-Branco e o chefe do partido Likud, Netanyahu, assinada após 16 meses duma crise política sem que nenhum dos dois pudesse formar uma equipa governamental.
Segundo o acordo, o novo governo tem como missão principal lutar contra o novo coronavírus e suas consequências nomeadamente um forte aumento do desmeprego.
"O povo está contra este governo", era um dos slogans empunhados pelos manifestantes na Praça Itzak Rabin que se mantiveram distanciados uns dos outros cerca de 2 metros para respeitar as recomendações sobre o combate ao coronavírus.
Manifestação contra o governo de união entre Netanyahu e Gantz
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