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Terrorismo

França eleva alerta de terrorismo ao nível máximo

Guiana Francesa – O Presidente francês admitiu esta segunda-feira, 25 de Março, que o nível de prevenção anti-terrorista em França foi reavaliado depois do atentado de Moscovo da sexta-feira para o nível máximo.

França elevou este domingo, 24 de Maço, o alerta de terrorismo ao nível máximo.
França elevou este domingo, 24 de Maço, o alerta de terrorismo ao nível máximo. AFP - LUDOVIC MARIN
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O Presidente francês, Emmanuel Macron, presidiu este domingo, 24 de Março, uma reunião do Conselho de defesa sobre o atentado em Moscovo e sobre as suas consequências. "Este atentado foi reivindicado pelo [auto-proclamado] Estado Islâmico e as informações de que dispõem os nossos serviços de informação e os nossos principais parceiros indicam, efectivamente, que foi uma entidade do Estado Islâmico que fomentou e executou este atentado", declarou Emmanuel Macron aquando da sua chegada à Guiana francesa.

O Presidente francês informou que o grupo jihadista “envolvido” no ataque que tirou a vida a 137 pessoas em Moscovo realizou, nos últimos meses, várias tentativas de ataques em França. "Tendo em conta as informações de que dispomos e como este grupo específico, que parece estar implicado neste atentado, tinha feito várias tentativas nos últimos meses no nosso território, tomámos uma decisão simples no Conselho de defesa deste domingo, antes de eu deixar Paris. Na sequência das ramificações e intenções do grupo, por medida de precaução, mas com elementos credíveis e sólidos, decidimos aumentar o nível de alerta anti-terrorista", anunciou Emmanuel Macron.

Segundo o chefe de Estado francês esta é "uma medida coerente dada a reivindicação deste atentado e pelo facto de, por várias vezes, este grupo ter tentado atingir o território francês".

A decisão de actualizar o plano Vigipirate para "o nível máximo de alerta terrorista é uma medida coerente e aplicada tendo em conta elementos credíveis e sólidos”, acrescentou o Chefe de Estado francês. Esta decisão foi tomada uma vez que esta organização terrorista já “esteve envolvida em vários planos de ataque frustrados em vários países europeus, incluindo Alemanha e França”.

A operação de luta contra atentados é conhecida como Vigipirate e existe desde 1978. Deste plano fazem parte 300 medidas, muitas delas confidenciais, que se podem aplicar em áreas como a saúde ou cibersegurança. A Operação Sentinela mobiliza 7.000 soldados em todo o país, além de estarem 3.000 militares em alerta permanente. O plano foi actualizado depois dos atentados de 13 de Novembro de 2015, em Paris, que tiraram a vida a 236 pessoas.

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