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França

Defesa, fronteiras e défice. Macron abala União Europeia em discurso na Sorbonne

Emmanuel Macron enviou a partir da Universidade Sorbonne, em Paris, uma mensagem clara para os seus parceiros europeus sobre como imagina o futuro de Bruxelas querendo uma iniciativa europeia de defesa, assim como a inclusão das alterações climáticas nos défices orçamentais e ainda possibilidade de "morte" do projecto europeu devido ao aumento dos extremismos.

O Presidente disse no seu tradicional discurso na Sorbonne sobre política europeia as mudanças que pensa necessárias para a União Europeia.
O Presidente disse no seu tradicional discurso na Sorbonne sobre política europeia as mudanças que pensa necessárias para a União Europeia. © via REUTERS - CHRISTOPHE PETIT TESSON
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Como é sua tradição, Emmanuel Macron proferiu mais uma vez na Universidade da Sorbonne, em Paris, um discurso onde lançou as suas principais ambições para a União Europeia, tocando vários domínios. Este é um discurso especialmente improtante já que antece as eleições europeias que se realizam este ano entre 5 e 9 de Junho nos 27 Estados-membros.

O Presidente francês convidou os restantes parceiros a construírem uma "iniciativa europeia de defesa" que seja "credível" face aos mísseis russos e a outras potências "desinibidas" que podem ditar a morte da Europa nas próximas décadas, caso os 27 não decidam agir de forma concertada para se defenderem. Macron quer uma Europa "de respeito" e com "autonomia estratégica".

Também nas fronteiras, cibersegurança e ciberdefesa, a Europa deve estar na primeira linha, com o Presidente francês a defender mesmo uma preferência na compra de armas produzidas nos 27 países.

A morte anunciada da Europa também acontecer no plano político, segundo Emmanuel Macron, sendo necessário criar uma estrutura política para decidir sobre temas complexos como a imigração, a luta contra a criminalidade, tráfico de droga ou cibercrimes.

Ainda no aspecto económico, o líder francês quer que o Banco Central Europeu comece a cotnar dentro do cálculo dos défices nacionais, os esforços feitos para a o fim das energias fósseis. Esta é uma proposta que chega alguns meses depois de se saber que a França tem actualmente um défice de 5,5%, indo para além do que é admitido a nível europeu, ou seja, 3%.

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