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Angola/Gaza

"Tudo deve ser feito para se evitar uma catástrofe humanitária em Gaza" - João Lourenço

Em Angola, o Presidente João Lourenço abriu esta manhã a nova sessão legislativa. Na recta final do discurso sobre o Estado da nação, o chefe de Estado apelou ao fim da violência em Gaza e pediu a implementação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU para a criação do verdadeiro Estado da Palestina. 

O Presidente de Angola, João Lourenço, na mensagem sobre o Estado da Nação no início do ano parlamentar. 16/10/2023
O Presidente de Angola, João Lourenço, na mensagem sobre o Estado da Nação no início do ano parlamentar. 16/10/2023 © LUSA - AMPE ROGÉRIO
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João Lourenço, na abertura do ano parlamentar, apelou ao fim da violência em Gaza e pediu a implementação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU para a criação do verdadeiro Estado da Palestina. 

Assistimos com bastante apreensão ao agravamento e escalar da tensão no Médio Oriente desde o passado dia 07 do corrente mês, com o condenável ataque a Israel que lamentavelmente vitimou um elevado número de civis indefesos. 

Embora assista a Israel o direito a defender-se, a proteger a vida dos seus cidadãos, a verdade é que esse mesmo direito tem igualmente o povo palestiniano, que vive há décadas uma situação de contínua ocupação e anexação de partes do seu território, situação inaceitável em pleno século XXI. 

Tudo deve ser feito para se evitar uma catástrofe humanitária em Gaza, uma pequena franja de terra habitada por mais de dois milhões de seres humanos, sem água, alimentos, assistência médica, mas sobretudo sem a possibilidade de saída, uma verdadeira prisão a céu aberto reduzida a escombros. 

Esta situação que perdura há anos e que agora se agravou ao extremo deve-nos recordar e conduzir para a necessidade da implementação sem mais hesitações das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a criação do verdadeiro Estado da Palestina, com as garantias de segurança em coexistência pacífica dos dois Estados Soberanos. 

Tenhamos a coragem de dar este passo histórico.

Para João Lourenço, a incapacidade demonstrada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas na resolução de conflitos “reforçam a urgência de se fazerem reformas neste órgão”.

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