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Refugiados

O fim do "Aquarius"

As ong's Médicos Sem Fronteiras e SOS Mediterrâneo anunciaram esta quinta-feira o fim das operações de resgate do navio humanitário Aquarius. As organizações afirmam que esta decisão não é definitiva e estão já a pensar em outras opções para prosseguirem as missões humanitárias.

Aquarius no porto de La Valeta, em Malta, le 15 Agosto de 2018.
Aquarius no porto de La Valeta, em Malta, le 15 Agosto de 2018. REUTERS/Darrin Zammit Lupi
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"Renunciar ao Aquarius foi uma decisão extremamente difícil", reconheceu em comunicado Frédéric Penard, director de operações da ong SOS Mediterrâneo, que lamentou igualmente "os ataques incessantes que foram feitos ao navio e à equipa".

Mas a ONG recusa-se a baixar os braços enquanto continuarem a morrer pessoas em alto mar. Frédéric Penard afirma que está já a estudar novas propostas de armadores que lhes permitam prosseguir com as missões de salvamento.

Também a organização Médicos sem Fronteiras assegurou que vai continuar a procurar ajuda “enquanto houver pessoas a sofrer na Líbia”.

O navio humanitário Aquarius começou com as operações de resgate ao largo da Líbia em Fevereiro de 2016 e desde então já prestou a assistência a 30 mil pessoas.

Ficará para a história a crise diplomática à volta do acolhimento de migrantes em Junho, impasse que obrigou o Aquarius a andar à deriva durante uma semana, com 630 migrantes a bordo, após das autoridades italianas terem recusado acolher a embarcação.

O Aquarius está bloqueado em Marselha, desde Outubro, depois de ter visto recusado o porto de abrigo em Gibraltar, Panamá e na semana passada pela Suíça.

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