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EUA/China

Blinken na China para pressionar Pequim

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chega nesta quarta-feira, 24 de Abril, à China com a missão de pressionar Pequim a recuar no apoio à Rússia que continua a atacar a Ucrânia. As políticas comerciais e Taiwan devem ser igualmente abordadas, numa altura em que Washington procura manter a estabilidade com Pequim.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chega nesta quarta-feira, 24 de Abril, à China com a missão de pressionar Pequim a recuar no apoio à Rússia que continua a atacar a Ucrânia. As políticas comerciais e Taiwan devem ser igualmente abordadas, numa altura em que Washington procura manter a estabilidade com Pequim.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chega nesta quarta-feira, 24 de Abril, à China com a missão de pressionar Pequim a recuar no apoio à Rússia que continua a atacar a Ucrânia. As políticas comerciais e Taiwan devem ser igualmente abordadas, numa altura em que Washington procura manter a estabilidade com Pequim. AP - Evelyn Hockstein
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Trata-se da segunda deslocação do chefe da diplomacia norte-americana a Pequim em menos de um ano.  Na sexta-feira, Antony Blinken vai manter conversações com líderes chineses em Pequim, durante as quais deverá pedir moderação, numa altura em que Taiwan se prepara para dar posse ao novo Presidente.

O secretário de Estado norte-americano deve ainda abordar as preocupações de Washington com políticas comerciais desleais da China, uma questão fundamental para o presidente Joe Biden neste ano eleitoral.

A vontade do Governo de Joe Biden colaborar com a China contrasta, fortemente, com os esforços para isolar a Rússia desde a invasão da Ucrânia em Fevereiro de 2022.

Nas últimas semanas, Washington acusou Pequim de fornecer materiais e tecnologias de dupla utilização a Moscovo, facilitando o esforço de rearmamento, o maior desde os tempos soviéticos.

O Senado norte-americano que aprovou ontem um pacote de 95 mil milhões de dólares destinados à Ucrânia, Israel e Taiwan. A maior parte vai para Kiev, com 61 mil milhões de dólares.

EUA não poupam nas críticas a Pequim

Poucos meses antes de uma nova eleição que vai opor Joe Biden a Donald Trump, que defendeu uma linha dura em relação à China, Washington não poupa nas críticas a Pequim.

O Senado norte-americano aprovou uma lei que impõe um ultimato ao TikTok, prevendo a interdição da plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a empresa-mãe chinesa ByteDance.

Antes de viajar para a China, Blinken acusou novamente Pequim de se envolver num “genocídio” da minoria uigure, principalmente muçulmana. Uma alegação, rejeitada pelas autoridades chinesas.

Em declarações à agência France Press, a investigadora do Stimson Center com sede em Washington, Yun Sun, considera que os líderes chineses estão à espera das eleições americanas.

“Os chineses compreendem que é pouco provável que a administração Biden dê boas notícias na frente comercial porque não se enquadram na plataforma eleitoral”, disse.

A investigadora acrescenta que as prioridades de Pequim são manter a estabilidade das relações. "Não creio que haja melhorias nas relações até que seja conhecida a próxima administração”, conclui.

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