Argentina rejeita despenalização do aborto
O Senado argentino votou contra o projecto de despenalização do aborto voluntário com 38 votos contra, 31 a favor e duas abstenções.
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Os deputados argentinos adoptaram em Junho um projecto de lei que legaliza o aborto nas 14 primeiras semanas de gestação. Lei devia ainda passar pelo Senado e que foi ontem rejeitada.
Actualmente o aborto só é possível em caso de violação ou risco de vida para a mãe. Ainda assim, o acesso ao aborto não é implementado em todo o território argentino. Das 25 províncias, apenas nove têm protocolo para que as mulheres possam abortar legalmente.
Os riscos relacionados com abortos clandestinos são a principal causa de morte de mulheres grávidas na Argentina.
Na capital argentina as expectativas não eram muitas, mas este foi um passo importante para as mulheres no país afirma o empresário português em Buenos Aires, Rodolfo Rivotti.
"A expectativa não era muito alta porque já se sabia que era difícil que passasse pelo Senado. As pessoas tinham alguma esperança, principalmente o sim tinha esperança que passasse. Não há sentimento de frustração porque as mulheres sabem que isto é um movimento que ganhou voz. O assunto está para ficar e, em algum momento, vai ser aprovado", conclui.
Empresário português em Buenos Aires, Rodolfo Rivotti
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