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São Tomé e Príncipe

Patrice Trovoada não quer “perturbar o trabalho da justiça”

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe afirmou não querer “perturbar o trabalho da justiça”, sublinhando que “não faz coisas que não são correctas”. Patrice Trovoada rejeitou a convocatória da oposição para ir ao parlamento debater o episódio de 25 de Novembro, mas promete debater os acontecimentos quando a justiça terminar as investigações.

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, afirmou querer “perturbar o trabalho da justiça”, sublinhando que “não faz cosias que não são correctas”.
O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, afirmou querer “perturbar o trabalho da justiça”, sublinhando que “não faz cosias que não são correctas”. DR
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O chefe do executivo são-tomense recusa-se ir ao parlamento debater o episódio de 25 de Novembro que resultou na morte de quatro pessoas.

Patrice Trovoada reitera não querer “perturbar o trabalho da justiça”, todavia promete debater os acontecimentos quando a justiça terminar as investigações.

“Quando a justiça acabar o seu trabalho, então iremos discutir, debater. Mas, de momento, não vou perturbar o trabalho da justiça. Não me vou imiscuir num outro órgão de soberania, numa questão tão sensível e grave. Vamos aguardar, explicou.

A justiça são-tomense tem em curso dois processos de investigação. Um por tentativa de golpe de Estado consolidada no ataque ao quartel e um segundo que investiga o homicídio e tortura de suspeitos.

O primeiro-ministro apela à calma, lembrando que o procurador-geral da república ainda está a respeitar os prazos para apresentar os resultados da investigação.

“O procurador-geral da república deu-se três meses para produzir os inquéritos e estamos quase a chegar lá. Aguardamos serenamente”, referiu.

No início do ano, O MLSTP-PSD, principal força de oposição, apresentou uma moção de censura ao Governo, exigindo a presença do primeiro-ministro no parlamento para debater “na sua amplitude” o ataque ao quartel, mas o pedido foi rejeitado pela presidente da Assembleia Nacional, Celmira Sacramento, que é também vice-presidente da ADI.

Patrice Trovoada questiona a conduta do principal partido de oposição, um posicionamento que não contribuiu para a democracia do país.

“O MLSTP-PSD tem falado muito e algumas coisas que tem dito, eu acho, não são muito abonatórias para o próprio MLST-PSD, nem para a nossa democracia. Mas é o jogo político. Cada um joga com as peças e os instrumentos que acha que deve jogar”, notou.

Ainda assim, o líder do Governo diz estar “tranquilo” e garante estar a a cumprir o seu papel.

“Faço o meu trabalho que é o de procurar soluções para São Tomé e Príncipe", concluiu.  

 

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