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São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe em busca de consenso perante impasse eleitoral

Em São Tomé e Príncipe prosseguem as negociações entre os protaganistas e as instituições, para sair do impasse eleitoral em que se encontra o país depois das presidenciais de 18 de julho. O chefe de Estado Evaristo Carvalho preside a reunião com vista à um desfecho .

O Preidente da República de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho afirmou no dia 29 de Julho de 2021, que vai recorrer a sua influência de primeira magistrado do país, de forma  a  ajudar a pôr termo a primeira grande crise pós-eleitoral enfrentada desde que o arquipélago-República africano adoptou constitucionalmente o pluralismo político em 1990.
O Preidente da República de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho afirmou no dia 29 de Julho de 2021, que vai recorrer a sua influência de primeira magistrado do país, de forma a ajudar a pôr termo a primeira grande crise pós-eleitoral enfrentada desde que o arquipélago-República africano adoptou constitucionalmente o pluralismo político em 1990. © Cortesia do Téla Nón
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Prosseguiu a reunião dos titulares dos órgãos de soberania para a solução do actual contencioso eleitoral a  29 de Julho.

A reunião foi convocada pelo Presidente da República, Evaristo Carvalho, face à crise instalada devido às denúncias de fraude e da crise instalada no Tribunal Constitucional, órgão responsável pelo apuramento geral de eleições no caso concreto das presidenciais de 18 de Julho 2021.

Uma fonte disse à RFI que desenha-se um consenso,para a crise instalada no Tribunal Constitucional.

O Conselho Superior da Magistratura são-tomense instou oTribunal Constitucional para que tome as medidas necessárias visando um desfecho, nos termos da lei, para a primeira grande crise pós-eleitoral na história do arquipélago africano.

Na sua qualidade de Presidente da República, Evaristo Carvalho sublinhou que deve assumir o seu papel de primeiro magistrado do país, de forma a tirar  São Tomé e Príncipe do impasse eleitoral.

Em declarações aos media no dia 29 de Julho, o chefe de Estado são-tomense, realçou a sua preocupação perante a imagem do seu país veiculada pelo impasse eleitoral e apelou os responsáveis pelas instituições a actuarem de acordo com as regras constitucionais.

Desde que o pluralismo político foi instituído em São Tomé e Príncipe no ano de 1990, é a primeira vez que são contestados os resultados das eleições presidenciais pelos principais  candidatos, tanto os derrotados como os que acederam à segunda volta do escrutínio.

Segundo o correspondente da RFI  em São Tomé e Príncipe, a expectativa é que as negociações de 29 de Julho de 2021 cheguem a um consenso, que porá termo ao maior impasse eleitoral da história do país da África central, situado no golfo da Guiné.    

Ouça aqui a correspondência de Maximino Carlos em São Tomé:

01:47

Correspondência de São Tomé e Príncipe, 29/7/2021

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