Resultados das eleições em São Tomé e Príncipe ainda sem solução à vista
Ainda não há uma solução à vista para o imbróglio eleitoral em São Tomé e Príncipe. A polémica pós-eleitoral das presidenciais de 18 julho está a ganhar contornos preocupantes.
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Os três juízes conselheiros que não subscreveram o acórdão do Tribunal Constitucional que exigia a recontagem, escreveram uma carta ao Presidente da República, pedindo a intervenção para repor o normal funcionamento do Tribunal Constitucional.
Constitucionalmente, a margem de intervenção de Evaristo Carvalho é muito estreita devido à independência dos tribunais embora haja a interdependência dos órgãos de soberania.
Alvaro Silva, mandatário da candidatura de Carlos Vila Nova, que hanhou disse que o seu candidato não teme a recontagem dos votos.
"Não tememos qualquer recontagem",disse Alvaro Silva.
Hamilton Vaz, mandatário da candidatura de Delfim Neves, congratula-se com a decisão e afirma que a votação está eivada de violações e irregularidades.
"O acto eleitoral que decorreu no dia 18, foi marcado por um conjunto de violações e fraudes", indicou o mandatário de Delfim Neves.
O Governo, num comunicado lido pelo seu porta-voz Adelino Lucas, afirmou que pretende encontrar uma solução entre os órgãos de soberania.
"O Governo tudo fará em concertação com os outros órgãos de soberania para encontrar uma rápida soluçõa para a situação", fez saber o executivo são-tomense com Adelino Lucas.
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