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Reportagem

Campanha de protecção das Tartarugas Marinhas em São Vicente e Santa Luzia

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De Maio a Novembro de cada ano, as Tartarugas Marinhas regressam às praias de Cabo Verde para desovar e é neste período que muitas organizações não-governamentais realizam a campanha de protecção nas praias de nidificação de tartarugas marinhas, com a montagem de acampamentos nas praias de desova, envolvendo centenas de voluntários. 

Ninho de tartaruga.
Ninho de tartaruga. © Biosfera 1
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Nas ilhas de São Vicente e Santa Luzia, a Biosfera 1, a associação para a defesa do ambiente, que trabalha pela conservação de espécies costeiras e marinhas têm sob a sua responsabilidade a monitorização de algumas praias em São Vicente e de todas as praias de Santa Luzia, como explicou à RFI a coordenadora do Programa de Tartarugas Marinhas da Associação, Biosfera 1, Jandira Durão

Jandira Durão, coordenadora do programa tartarugas marinhas da associação ambientalista Biosfera 1.
Jandira Durão, coordenadora do programa tartarugas marinhas da associação ambientalista Biosfera 1. © Odair Santos

Em média, são 5 voluntários que ficam a monitorizar as praias com ninhos de tartarugas marinhas, das 17h00 até às 7h00 da manhã, evitando a predação de cães e do próprio homem. 

A associação ambientalista Biosfera 1 tem apostado numa campanha de sensibilização. 

Actualmente através das redes sociais têm a circular um spot sobre a protecção das tartarugas marinhas, apelando os cidadãos para colaborar na protecção dos répteis pré-históricos que habitam no planeta Terra há mais de 100 milhões de anos.

A Biosfera 1 assegura que a Linha Verde SOS Tartaruga foi criada para que todos possam participar activamente da fiscalização das tartarugas marinhas

Ainda na ilha de São Vicente, há a Associação Terra Terra, que realiza campanhas de protecção das tartarugas marinhas de Maio a Novembro, nas praias de Laginha, Lazareto, Flamengo e São Pedro.  

Paulo Nobre, vice-presidente da Associação Terra Terra e coordenador de campanha de protecção da das tartarugas marinhas da ONG, afirma que o maior problema para realizar o seu trabalho é a falta de financiamento. 

Paulo Nobre confirma que este ano há menos tartarugas marinhas a procurar as praias para desovar. 

Paulo Nobre, vice-presidente da Associação Terra Terra.
Paulo Nobre, vice-presidente da Associação Terra Terra. © Odair Santos

Para além das associações Terra Terra e Biosfera, na ilha de São Vicente a associação dos pescadores de Salamansa e Ponta de Pom realizam a campanha de protecção nas praias de nidificação de tartarugas marinhas.

Ninho de tartaruga na praia de Laginha, ilha de São Vicente, Cabo Verde.
Ninho de tartaruga na praia de Laginha, ilha de São Vicente, Cabo Verde. © Odair Santos

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