“O Campo de Chão Bom”, o espectáculo que é uma homenagem a todos os que estiveram presos no Tarrafal
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Ouvir - 14:08
“O Campo de Chão Bom” é o espectáculo que resgata a memória e presta homenagem a todos os que estiveram presos e morreram no Campo de Concentração do Tarrafal, portugueses, angolanos, guineenses e cabo-verdianos.Inspirado no livro “O Diabo foi meu Padeiro”, do escritor, músico e ex-ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio, o espectáculo criado por Paula Torres de Carvalho, teve a estreia em Portugal, em Grândola.
O espectáculo dá particular atenção à história dos nacionalistas africanos que, por lutarem pela independência e se oporem ao regime colonialista da ditadura portuguesa, estiveram presos no Campo de Trabalho de Chão Bom, também chamado de Campo da Morte Lenta, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde.
O elenco composto por 40 artistas cabo-verdianos, guineenses, angolanos e portugueses coloca em palco vários géneros artísticos como música, dança, teatro, poesia e artes circenses para exprimir o sofrimento e a resistência daqueles que estiveram presos no Tarrafal.
"O Campo de Chão Bom"
Autoria: Paula Torres de Carvalho
Direcção Artística: Pascoal Furtado
Direcção musical: António Barbosa
Participação Especial: Mário Lúcio
Música ao vivo com: Sofia Carvalho (voz), António Lima, Armando Tito, Djone Santos, Lopes Blimundo e o Coro Voz da Terra, dirigido por Heloísa Monteiro.
Do elenco fazem parte: Manuel Estevão, actor principal, e António Luis Tomar, Anilson Silva, Augusto Fati, António Borges, Eurico Valentim Santos, Francisco Lopes, Nanny Lima, Livramento Rodrigues e Pedro Armada, e os dançarinos Mava José, Mariana Teixeira, Inês Paiva, João Pataco, Iris Lima, Ricardo Reis, Pedro Wayne e Mafalda Rey.
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