Suécia abandona neutralidade para aderir à NATO
Bruxelas – A Suécia deveria oficialmente juntar-se nesta quinta-feira, 7 de Março, à NATO, dois anos após a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia que levou o país escandinavo a rever a sua segurança nacional.
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Para oficializar a entrada da Suécia na NATO o primeiro-ministro Ulf Kristersson, deslocou-se a Washington para entregar a documentação final.
A Casa Branca num comunicado alega que esta adesão reforça a segurança dos Estados Unidos e respectivos aliados.
A NATO tinha acolhido a Finlândia em Abril do ano passado. Agora, com a Suécia, estes são os primeiros alargamentos da Aliança atlântica desde 2004 onde a Bulgária, a Letónia, a Lituânia, a Roménia, a Eslováquia e a Eslovénia se tinham juntado à Organização do Tratado do Atlântico norte.
"Temos que enfrentar o mundo como ele é, não como gostaríamos que ele fosse", afirmava na semana passada o primeiro-ministro sueco, após a ratificação pelo parlamento húngaro da adesão sueca.
A Suécia é um país tradicionalmente neutro desde o início do século XIX.
Moscovo prometeu, desde já, avançar com medidas de retaliação políticas e técnico-militares, sem especificar, porém, quais.
A dupla entrada destes dois países nórdicos na NATO, Finlândia e Suécia, é um revés para o presidente russo Vladimir Putin que é hostil a qualquer alargamento da NATO, ao ponto de justificar a invasão da Ucrânia em larga escala há dois anos com a aproximação de Kiev ao bloco.
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