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Portugal/Israel/Palestina

Medio Oriente: União para o Mediterrâneo deve trabalhar na solução de dois Estados

Os ministros dos negócios Estrangeiros dos 27 membros da União Europeia, de outros 15 países do mediterrâneo e da Comissão Europeia debatem esta segunda-feira, 27 de Novembro, em Barcelona a situação no Médio Oriente. A Autoridade Palestiniana marca presença no encontro, mas Israel decidiu boicotar a reunião. O ministro português dos Negócios Estrangeiros lamenta a ausência de Israel, contudo defende que os países devem aproveitar este encontro para trabalhar na solução de dois Estados.

Os ministros dos negócios Estrangeiros dos 27 membros da União Europeia, de outros 15 países do mediterrâneo e da Comissão Europeia debatem esta segunda-feira, 27 de Novembro, em Barcelona a situação no Médio Oriente.
Os ministros dos negócios Estrangeiros dos 27 membros da União Europeia, de outros 15 países do mediterrâneo e da Comissão Europeia debatem esta segunda-feira, 27 de Novembro, em Barcelona a situação no Médio Oriente. © Shutterstock
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Os responsáveis pela diplomacia dos 27 membros da União Europeia, de outros 15 países do mediterrâneo e da Comissão Europeia debatem esta segunda-feira, 27 de Novembro, em Barcelona a situação no Médio Oriente. A Autoridade Palestiniana marca presença no encontro, mas Israel decidiu boicotar a reunião.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, lamentou a ausência de Israel em Barcelona, sublinhando, porém, que esta ausência não deve impedir os países de trabalhar sobre a solução de dois Estados.

“Creio que é uma oportunidade perdida para Israel, mas não nos deve impedir de aprofundar o diálogo com os países árabes, sobre aquilo que devemos fazer, em relação ao ponto de chegada com qual todos concordam: a solução de dois Estados”, explicou.

João Gomes Cravinho defendeu que “a solução de dois Estados é um ojectivo que já não pode ser adiado”, sublinhado que “a população de Israel não irá viver em paz e segurança enquanto não houver paz, justiça e segurança para o povo palestiniano”. O responsável pela diplomacia portuguesa referiu que será um caminho difícil, reiterando que “a situação actual já não permite adiar mais”.

Este sábado, 25 de Novembro, o chefe da diplomacia jordana afirmou que Israel "não quer falar nem ouvir", numa alusão à ausência de Israel na reunião da União para o Mediterrâneo, avisando  Telavive terá de responder pelos "crimes de guerra em Gaza".

O encontro junta os 27 membros do bloco europeu e 15 países do Mediterrâneo, incluindo a Autoridade Palestiniana, e deveria debater o 15.º aniversário da organização e "as reformas em curso", mas o programa passou a ter como ponto único "a situação crítica em Israel e em Gaza-Palestina, assim como as consequências na região".

As autoridades israelitas decidiram cancelar a sua participação, considerando que a alteração "corre o risco de transformar num fórum internacional em que os países árabes criticam Israel".

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