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Rússia / ONU

Ao lado de Sergei Lavrov, Guterres criticou a invasão da Ucrânia

Na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas presidida pelo ministro russo Serguei Lavrov, o secretário-geral das Nações Unidas pediu respeito pela soberania e integridade territorial.

António Guterres, secretário-geral da ONU, juntamente com Sergei Lavrov, chefe da diplomacia russa, nas Nações Unidas, em Nova Iorque hoje, dia 24 de Abril de 2023.
António Guterres, secretário-geral da ONU, juntamente com Sergei Lavrov, chefe da diplomacia russa, nas Nações Unidas, em Nova Iorque hoje, dia 24 de Abril de 2023. REUTERS - BRENDAN MCDERMID
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António Guterres “abriu as hostilidades” na controversa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), convocada pela Rússia, país que detém a presidência do Conselho durante o mês de Abril.

Frente a Serguei Lavrov, Guterres disse que a guerra na Ucrânia “está a causar sofrimento em massa e devastação no país e no seu povo” e está a alimentar uma “desarticulação económica global desencadeada pela Covid-19. Para o secretário-geral da ONU, “as tensões entre os maiores poderes estão em máximos históricos” e, por isso, “há risco de conflito por erros de julgamento”.

Na nota enviada aos estados-membros sobre a reunião, a Rússia denunciou a "ordem mundial unipolar que se instalou" após o fim da Guerra Fria, "ameaçando a eficácia e a estabilidade do sistema das Nações Unidas".

Para o representante da União Europeia na ONU, ao organizar este debate, a Rússia está a tentar apresentar-se como defensora da Carta das Nações Unidas e do multilateralismo. “Nada poderia estar mais longe da verdade, e é cínico", considerou Olof Skoog, o representante do bloco europeu, aos jornalistas.

EUA pedem libertação de norte-americanos detidos na Rússia

A embaixadora de Washington nas Nações Unidas pediu directamente a Sergei Lavrov para libertar um jornalista e um antigo fuzileiro naval norte-americanos. "Peço-vos que libertem Paul Whelan e Evan Gershkovich imediatamente. Que deixem Paul e Evan regressar a casa. Para acabar com esta prática bárbara de uma vez por todas", disse Linda Thomas-Greenfield, desafiando o ministro a "olhar nos olhos" de Elizabeth Whelan, a irmã de Paul, que estava presente na reunião do Conselho de Segurança.

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