Autoridades cubanas acusam Estados Unidos de coordenarem protestos
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, acusa a administração norte-americana do Presidente Joe Biden de estar por detrás das manifestações que ocorreram no decurso do fim de semana passado. Severamente afectada pelo bloqueio imposto pelos Estados Unidos há mais de sessenta anos, Cuba enfrenta sérios problemas económicos agravados pela pandemia de covid-19.
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O Presidente Miguel Díaz-Canel considera que as manifestações ocorridas em Cuba, são coordenadas pelos Estados Unidos, de forma a provocar convulsões sociais no seu país.
O executivo de Havana denunciou a política de asfixia económica de Cuba, levada a cabo por Washington, que segundo ele está na origem das manifestações anti-governamentais no país das Caraíbas, confrontado com a pior crise económica dos últimos 30 anos .
Cuba, que sofre o impacto do bloqueio económico por parte dos Estados Unidos desde 1962, está confrontada com a penúria de alimentos e medicamentos, assim como enfrenta problemas de fornecimento de electricidade. A situação de penúria económica, foi agravada pela pandemia de Covid.
De acordo com Joe Biden que apoiou os protestos em Cuba, as manifestações que tiveram lugar em várias cidades do país caraíba são o resultado de décadas de repressão e sofrimento económico sob um governo autoritário.
As relações entre Cuba e os Estados Unidos, degradaram-se particularmente durante o mandato do antigo presidente Donald Trump que, contrariamente ao seu antecessor Barack Obama, decidiu reforçar as sanções contra Havana, na esperança de precipitar a queda do partido comunista cubano.
A União Europeia e as Nações Unidas lançaram ,no dia 12 de Julho de 2021, um apelo ao executivo cubano para que este respeite a liberdade de expressão e o direito a manifestar, pacificamente, da população cubana.
O chefe de Estado de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou que se os Estados Unidos estivessem muito preocupados com o bem-estar dos cubanos, o primeiro passo que deveriam dar, era pôr fim ao embargo económico norte-americano em vigor contra a ilha das caraíbas desde 1962.
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