Graça Machel, preocupada com rumo do país "parece que a nossa identidade está um pouco à venda"
Em Moçambique, a activista Graca Machel diz-se preocupada com o rumo que o país está a tomar e defende a necessidade de se saber valorizar a liberdade como Samora Machel. A antiga primeira-dama e Ministra da Educação falavam durante um evento que marcou ontem os 90 anos de nascimento de Samora Machel.
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Foi para uma plateia composta por pessoas de todas as gerações que a antiga primeira-dama de Moçambique, ministra da educação Graça Machel manifestou tal preocupação com a perca de valores …
A activista diz estar "muito preocupada com esta situação de nós andarmos assim, parece que não temos direcção, parece que não sabemos muito bem para onde é que nós vamos, parece que a nossa identidade está um pouco a venda. É para virmos renovar esse compromisso".
A viúva do primeiro Presidente de Moçambique Independente e o primeiro Comandante em chefe das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, Marechal Samora Moisés Machel defendeu, em Maputo, a necessidade do resgate da postura que caracteriza os cidadãos nacionais
Graça Machel indicou que "o significado de nós estarmos aqui e dizermos que estamos a celebrar é mesmo assumirmos esse compromisso esta coisa de ser moçambicano, sermos dignos de nós próprios"
As actividades inseridas na celebração da vida e obra de Samora Machel vão decorrer até ao dia 19 de Outubro altura em que se assinalam os 37 anos após a sua morte, num trágico acidente aéreo, ocorrido em Mbuzini na África do Sul.
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