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Moçambique/Ataque armado

Moçambique: ataque em Sofala atribuido à Junta Militar de Mariano Nhongo

O presidente da república Filipe Nyusi condenou esta quarta-feira, 28 de outubro, mais um ataque protagonizado pela auto proclamada junta militar da Renamo na província de Sofala, mas garantiu que mantém a sua decisão tréguas de uma semana, para abrir espaço para aproximação e dilogo entre o governo e o grupo dissidente do principal partido da oposição.

Ossufo Momade, líder da Renamo (esq) e Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique.
Ossufo Momade, líder da Renamo (esq) e Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique. ADRIEN BARBIER / AFP
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O ataque atribuido à junta militar da Renamo, dirigida por Mariano Nhongo, contra um autocarro de passageiros ocorreu no domingo, 25 de outubro, na província de Sofala.

Apesar da situação, o chefe de estado moçambicano mantém a sua decisão de que por uma semana, as tropas não vão perseguir os membros do grupo dissidente da Renamo.

"Mantenho a minha posição de não perseguir, para dar espaço a estes contactos que estão a ser estabelecidos" e Filipe Nyusi convida a Renamo a fazer parte do diálogo para a paz entre o governo e a autoproclamada junta militar.

"...os argumentos que têm sido colocados referem directamente a Renamo por causa de não concordância, então, o elemento chave nesse aspecto, é a Renamo".   

Por sua vez a Renamo, principal partido da oposição, pela voz do seu porta-voz José Manteigas afirma que "não há espaço para a junta militar contestar a liderança de Ossufo Momade eleito pelos membros do partido como sucessor do líder histórico Afonso Dhlakama".

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Correspondência de Orfeu Lisboa, 28/10/2020

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