Guiné-Bissau condena golpes de Estado em África e Timor promete lutar contra pobreza
No terceiro dia da Assembleia-Geral da ONU, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, condenou os golpes de Estado em África e o retrocesso da democracia no continente, enquanto Timor-Leste prometeu continuar a lutar contra a pobreza no país.
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A Guiné-Bissau subiu na quinta-feira à tribuna da Assembleia-Geral das Nações Unidas, com o Presidente Umaro Sissoco Embaló a declarar perante os restantes 192 Estados presentes que o seu país tem apostado na paz desde a sua subida do poder.
"Desde que assumi a Presidência da República da Guiné-Bissau em 2020, apostamos no diálogo, na consolidação da paz, da estabilidade política e no desenvolvimento socioeconómico no nosso país, bem como na sub-região da Africa Ocidental e alem. São também estes princípios que nós guiaram durante o exercício do nosso mandato de Presidente da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO que assumimos com determinação e alto sentido de responsabilidade e que terminou no passado mês de julho", indicou o chefe de Estado.
O Presidente guineense mostrou-se também preocupado com o ressurgimento de golpes de Estado no continente africana, denunciando uma violação da liberdade de voto nesses países.
"A esse propósito, queremos realçar a nossa grande preocupação perante o ressurgimento de golpes de estado e o retrocesso da Democracia e do Estado de Direito em alguns países da nossa sub-região, em flagrante violação da livre escolha das populações expressa nas urnas", declarou.
Também na quinta-feira, Timor-Leste subiu ao pulpito, com o Presidente Ramos Horta a falar no progressos no país nos 20 anos de independência, mas também nos desafios, especialmente no que diz respeito à pobreza.
"A pobreza multidimensional é ainda elevada, situando-se nos 45,8% e ainda mais elevada entre crianças. Tirar o nosso povo da pobreza extrema, da insegurança alimentar, da mortalidade neo-natal, da subnutrição infantil, da prestação de cuidados às crianças e às mães, são alguns dos desafios que estamos determinados a enfrentar nos próximos cinco anos", disse o líder timorense.
Ouça aqui o Presidente de Timor-Leste:
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