Supremo analisa a mudança de designação da coligação encabeçada pelo PAIGC

O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau está reunido neste momento em plenário de juízes para decidir se aceita ou não o novo nome e a nova identidade visual da coligação de cinco partidos para as eleições legislativas de 4 de Junho. A coligação é liderada pelo histórico partido guineense, o PAIGC.

Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau © DR

'Plataforma Eleitoral Inclusiva – Terra Ranka' é assim que se vai chamar a coligação eleitoral composta por cinco partidos, com o PAIGC à cabeça.

O Supremo Tribunal de Justiça havia solicitado aos cinco partidos da coligação para que mudassem a designação da coligação e o símbolo da mesma, sugerindo que o símbolo apresentado reportava apenas a um único partido, neste caso o PAIGC.

Os cinco partidos, PAIGC, Partido Social-Democrata, União para a Mudança, Movimento Democrático Guineense e Partido da Convergência Democrática, tiveram de assinar na terça-feira uma adenda para mudar o nome do símbolo da coligação.

Os juízes do Supremo tribunal de Justiça se encontram reunidos esta quarta-feira e se não tiverem nenhuma objecção a coligação dos cinco partidos passará a ser conhecida como Plataforma Eleitoral Inclusiva – Terra Ranka, o slogan de um conhecido programa que o PAIGC acredita ser a chave do desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Terra Ranka foi o programa que o PAIGC apresentou aos doadores internacionais na mesa-redonda de Bruxelas, realizada em 2015 da qual a Guiné-Bissau recebeu promessas de apoio na ordem de 1,5 mil milhões de euros.

Além do novo nome, a coligação terá as bandeiras dos cinco partidos.